POLÍTICA
Líder da oposição diz que terreno pode ser ocupado por casa de show
André Gadelha disse que oposição só vota a favor do projeto se for garantida a construção do shopping. Segundo ele, na área da Acadepol pode ser construída uma casa de shows.
Publicado em 16/08/2011 às 14:27
Jhonathan Oliveira
O Governo do Estado deve enfrentar seu primeiro grande teste nesta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa, quando será votado o projeto de autoria do governador Ricardo Coutinho (PSB) que propõe a troca do terreno da Academia de Polícia por um outro de propriedade privada. O líder da oposição, deputado André Gadelha (PMDB), adiantou que o bloco só vai votar favorável à matéria se for adicionada a emenda substitutiva que altera todo o seu texto. A intenção é garantir que a área da Acadepol seja utilizada para a construção de um shopping.
André duvidou da intenção do Governo do Estado em propiciar a construção de um shopping no bairro de Mangabeira. De acordo com ele, existem informações de bastidores que dão conta que a empresa privada envolvida na transação pretende construir uma casa de shows no local. O deputado disse, sem citar nomes, que essa nova informação teria sido divulgada por pessoas ligadas à administração estadual.
“Nós da oposição é que somos a favor do shopping, se não fosse a oposição talvez essa questão do shopping nem entrasse em debate. O Governo nunca deixou claro essa intenção de que o terreno será utilizado para a construção do shopping e se ele quisesse realmente isso teria colocado no projeto”, disse André Gadelha em entrevista ao programa Polêmica Paraíba, da Paraíba FM.
Ele explicou que a emenda que foi apresentada pelo deputado Gervásio Maia (PMDB) além de determinar que o terreno seja usado para a construção de um shopping, tira o caráter de permuta e determina que seja feita uma licitação para a venda do terreno de Mangabeira. Quanto a área do Ernesto Geisel, que é de propriedade privada, ele defendeu que o Estado tome por meio de despropriação. “ A permuta sai de cena e nós vamos discutir a licitação”, completou.
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