POLÍTICA
Falso testemunho em processo de Rômulo provoca condenação
Deusinha mudou versão sobre participação em esquema de compra de votos em campanha de deputado paraibano.
Publicado em 09/05/2016 às 17:59
Por falso testemunho em um processo criminal, a ex-candidata a vereadora de Campina Grande, Petronila Gonçalves de Barros, mais conhecida como Deusinha, foi condenada a uma pena de um ano e dois meses de reclusão pelo juiz da 6ª Vara Federal, Gustavo de Paiva Gadelha.
Todavia, o magistrado substituiu a pena privativa de liberdade imposta à ré por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, na forma e condições a serem fixadas pelo Juízo da Execução Penal, na proporção de uma hora de serviço para cada dia de condenação, bem como prestação pecuniária em valor equivalente à pena de multa aplicada, qual seja, R$ 248,76 montante esse que deverá reverter em favor de entidade assistencial indicada pelo Juízo da Execução.
Gustavo Gadelha acatou a denúncia do Ministério Público segundo a qual Deusinha teria alterado sua versão sobre os fatos apurados no processo na 71ª Zona Eleitoral. Em depoimento à Polícia Federal, ela afirmou que trabalhava para Rômulo Gouveia como cabo eleitoral e participou de um suposto esquema de troca de votos por óculos populares. Depois, ao ser ouvida como testemunha, pelo Juízo Eleitoral da 71ª Zona, em Campina Grande, na data de 16/04/2012, Deusinha alterou a sua versão e negou ter trabalhado para Gouveia.
"Conforme largamente demonstrado a acusada fez afirmação falsa, no âmbito de processo criminal, sobre fato juridicamente relevante, qual seja, o de haver trabalhado na campanha eleitoral do candidato Rômulo José de Gouveia ao cargo de deputado estadual, no ano de 1998", sentenciou o juiz Gustavo Gadelha. Ela pode recorrer da decisão em liberdade.
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