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VIDA URBANA

Região Metropolitana é 4ª do NE em população

Apesar de ser a quarta menor densidade demográfica do Nordeste, oferta de srviços na Região Metropolitana de João Pessoa não é satisfatória.

Publicado em 22/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:10

A Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP), que compreende a capital e as cidades de Santa Rita, Bayeux, Conde e Cabedelo, possui a média de 870 habitantes em cada quilômetro quadrado (km²). É a quarta menor densidade demográfica do Nordeste, ficando acima apenas de Aracaju (576), Teresina (309) e São Luís (126), segundo o estudo “Território Metropolitano e Políticas Municipais” divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Segundo explica o cientista político e professor da Universidade Federal da Paraíba Ítalo Fittipaldi, quanto maior é a densidade demográfica de uma região, maiores são as possibilidades da população sofrer com problemas de infraestrutura. Serviços essenciais como fornecimento de água, esgotamento sanitário e mobilidade urbana podem ser afetados pela grande demanda de pessoas.

No entanto, no caso da Região Metropolitana de João Pessoa, a baixa quantidade de habitantes por cada km² não é sinônimo de melhor qualidade de vida em relação a outras cidades do Nordeste, afirma Ítalo Fittipaldi. Segundo ele, a Região Metropolitana de João Pessoa é composta por muitas áreas que ainda são pouco habitadas. “Na cidade de Santa Rita, por exemplo, há pequenos grupos de moradores que vivem em grandes áreas rurais, o que faz a densidade demográfica diminuir”, observa.

O especialista acrescenta que, devido à pouca concentração de moradores, os governos podem enfrentar dificuldades em fornecer serviços a essa população espalhada. E essa situação piora à medida que a região é pobre. “Se a cidade possui muitos habitantes, mas tem uma coleta de impostos baixa, o fornecimento de serviços básicos à população fica caro e haverá prejuízos. Por isso, ainda encontramos moradores sem acesso a fornecimento de água potável, mesmo morando numa região metropolitana”, completou.

“Não existe uma receita pronta para resolver esses problemas, mas uma alternativa que poderia ajudar é a criação de consórcios municipais para tratar de determinadas áreas. Ou seja, algumas prefeituras podem se unir para gerenciar o fornecimento da água, por exemplo”, afirmou.

Para o secretário de Planejamento de João Pessoa, Rômulo Polari, os problemas da cidade são grandes e exigem atenção.

Por isso, o governo municipal está adotando medidas que surtirão efeitos imediatos e a médio e longo prazos. “Acabamos de ter um seminário que discutiu o futuro de João Pessoa nos próximos 25 anos. Estamos implantando projetos na área de mobilidade urbana, reduzindo o déficit habitacional, recuperando o patrimônio histórico e olhando para o futuro sem esquecer o presente”, disse. “Sabemos do compromisso que temos com a cidade e com a população, mas temos uma história de problemas que exigem um gasto de energia”, acrescentou. (Colaborou Jaine Alves)

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Jornal da Paraíba

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