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Concursos cobram novas regras do Português

Para o professor de português Romão Júnior, poucas organizadoras estão evitando cobrar a nova ortografia.

Publicado em 04/03/2012 às 11:15


Faltando menos de um ano para entrar em vigor, de forma obrigatória, a reforma ortográfica sancionada em setembro de 2008 pela Presidência da República vem ganhando mais prioridade entre os concurseiros. Aqueles mais precavidos, no entanto, vêm se preparando para a cobrança das novas regras desde 2009, já que boa parte das organizadoras já explora o conteúdo em prova ou pelo menos elabora as questões com base no novo acordo.

É o caso do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe-UNB) que solicitou, desde 2009, que os candidatos estejam preparados para responder questões objetivas acerca da nova ortografia - sobretudo aqueles que disputam cargos de revisor e de professor da língua portuguesa.

No caso das respostas discursivas, no entanto, está sendo respeitado o prazo e estão sendo aceitas as duas formas de escrita. As provas já são elaboradas usando as novas regras, conforme nota divulgada pela organizadora.

Para o professor de português Romão Júnior, poucas organizadoras estão evitando cobrar a nova ortografia. “Essas só pedem a parte da gramática que é geral e que não sofreu mudanças. Mas a maioria das instituições cobra o assunto desde 2010”, comentou. A Fundação Cesgranrio, por exemplo, optou por não exigir ainda o conhecimento e o emprego das novas regras.

No entanto, segundo a assessoria de imprensa da instituição, desde os últimos dois anos as provas são feitas com base nas modificações ortográficas. Inclusive na capa das avaliações consta a orientação de que ela está elaborada segundo o novo acordo ortográfico.

“Acredito que as instituições só devem estar aguardando terminar o prazo de adequação para trabalhar com força essas questões”, comentou o professor Romão, ao destacar que no caso das avaliações que cobram redação, o candidato tem que escolher qual forma irá utilizar. “Por enquanto as duas estão sendo aceitas, mas o candidato tem que começar e terminar o texto utilizando a mesma regra. Não pode misturar a antiga com a nova”, orientou.

Romão destacou, ainda, que para os concurseiros não será difícil se adaptar às novas regras, já que os cursinhos vêm trabalhando esse assunto desde 2009. “O professor mostra em sala como era antigamente e como está agora. Quem já vem estudando não terá dificuldades. Revistas e jornais já estão vindo com as novas regras”, destacou o professor, ao apontar que o que mudou “foi apenas 0,5% do total, não foi muito”.

Para o professor de Português Yuri Marinho, que possui um curso preparatório para concursos, o processo de adaptação à nova ortografia foi e está sendo tranquilo, pois o acordo só trouxe mudanças mínimas em acentuação gráfica e no uso do hífen.

Como as modificações são simples, também não deverá haver diferença no modo que o assunto será cobrado nas provas de nível fundamental, médio e superior.

“As regras podem ser ensinadas de forma prática em todos os segmentos. O acordo não interfere decididamente na nossa língua e muito menos no nosso sistema ortográfico”, opinou.

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Jornal da Paraíba

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