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VIDA URBANA

Alunos que fizeram supletivo irregular podem perder diplomas

Os alunos que receberam diplomas de conclusão do Ensino Médio estão sujeitos a perder a certificação obtida, mas a secretaria ainda estuda o caso.

Publicado em 18/10/2011 às 8:00

A Secretaria de Estado da Educação da Paraíba (Seec) aguarda a conclusão do inquérito policial para tomar providências quanto às duas instituições de ensino privadas que foram pegas na 'máfia do Supletivo', em João Pessoa. Os alunos que receberam diplomas de conclusão do Ensino Médio estão sujeitos a perder a certificação obtida, mas a secretaria ainda estuda o caso.

No último domingo, duas pessoas, responsáveis pelos Colégios Genius e Getúlio Vargas, foram presas em flagrante por estelionato, em uma ação da promotoria de Educação, Polícia Militar e Seec.

As escolas estavam aplicando provas de supletivo sem autorização do Conselho Estadual de Educação e sem o reconhecimento do Ministério da Educação. Conforme o coordenador da assessoria jurídica da Seec, Bruno Ricelli, em princípio os alunos que receberam diplomas de conclusão do Ensino Médio não perderão o certificado. Mas a hipótese não está descartada, pois a secretaria ainda vai estudar o caso.
Ainda segundo Bruno, as instituições envolvidas já possuíram autorização para aplicar as provas, mas as liminares foram cassadas em abril e maio deste ano e elas passaram então a atuar de forma irregular.

Estima-se que cerca de mil alunos estavam fazendo as provas no último domingo, nas escolas Pré-Saúde (que pertence ao grupo Getúlio Vargas) e Master do Bessa (do Colégio Genius). “O estudante que se sentir lesado pode solicitar a devolução do dinheiro junto às instituições e, caso não obtenha sucesso, pode entrar na Justiça”, acrescentou o assessor jurídico da Seec. Conforme a promotora da Educação, Fabiana Lobo, as escolas cobravam R$ 25,00 por disciplina, que multiplicado por 12, dava um total de R$ 300,00 por aluno.

As provas eram realizadas mensalmente e atraíam, principalmente, estudantes de outros estados que não conseguiam passar no ensino médio. O caso foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte à Secretaria da Educação da Paraíba.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou falar com a delegada Aurelina Monteiro, plantonista da 10ª Delegacia Distrital no momento das prisões. Entretanto, ela não pôde atender para falar sobre o andamento do inquérito.

A reportagem também ligou para o Colégio Getúlio Vargas, mas foi informada que a diretoria não se encontrava no local. Odésio Medeiros, presidente do Sindicato das Escolas Particulares da Paraíba e um dos diretores do Genius, também foi procurado, mas informaram que ele passou por cirurgia e está internado em um hospital da capital.

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Jornal da Paraíba

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