POLÍTICA
Bolinha critica uso da máquina pública por grupos políticos em CG
Pré-candidato a prefeito diz que servidor público deve ser prioridade na gestão municipal.
Publicado em 21/07/2016 às 9:39
O tratamento com o servidor público é uma das preocupações do pré-candidato a prefeito de Campina Grande, Artur Bolinha (PPS). Para ele, é fundamental que a prefeitura cuide bem dos servidores até mesmo após a aposentadoria desses profissionais e, para isso, defende a realização de uma reforma administrativa no Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSEM). Segundo Bolinha, ao longo dos anos a prefeitura não tem cumprido com o papel de descontar e nem de repassar mensalmente ao IPSEM os recursos como se faz necessário. Ele também criticou o uso da máquina pública para o fortalecimento de campanhas políticas.
“Tem sido colocado em risco o futuro de pessoas que trabalham uma vida e depositam nesse Instituto a garantia de que vão receber amanhã. A atual administração foi extremamente relapsa em relação a isso, a administração que antecedeu a atual da mesma forma, a anterior da mesma maneira. Agora existe uma questão que é causa de tudo isso. É e eu digo sempre: só existem recursos para fazer campanha. Não existem recursos para fazer gestão. Todo centavo que é utilizado em campanha vai faltar na gestão e isso é exatamente o causador do desequilíbrio econômico. Aí termina também a previdência pagando essa conta”, disparou Bolinha, que realiza convenção no dia 5 de agosto, no SESC-Centro.
O prefeitável denunciou os grupos partidários que administraram a cidade nos últimos quarenta anos alegando que estes usufruíram da prefeitura para o fortalecimento de suas unidades. “Pode ter certeza que parte significativa dos recursos que hoje faltam à previdência foram utilizados em campanhas sucessivas para a pessoa eleger seu irmão, seu pai, sua tia e aí vai”, disse.
Bolinha afirmou que somente com uma nova forma de conduzir a política em Campina Grande é que o município voltará a se desenvolver, caso contrário, continuará pagando o preço a vida inteira. “Esse modelo que estar aí não nos atende, esse modelo não nos serve, esse modelo tem sido extremamente perverso com a cidade e principalmente com o servidor”, finalizou.
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