Falta de recursos 'emperra' a revitalização do Capitólio em CG

De acordo com André Agra, secretário de Obras do município, a saída para a aplicação de qualquer um dos projetos apresentados seria a realização de uma parceira com o setor privado para que a reforma aconteça. Segundo ele, seriam necessários R$ 5 milhões em investimento na recuperação do prédio, e na montagem da área interna do equipamento que contaria com salas de cinema, espaço para exposições, livrarias, cafés e outros locais de atividade cultural e comercial.

A diretora do conselho de patrimônio histórico de Campina Grande, Giovana Aquino, explicou que as três propostas são muito próprias, já que todas elas preveem a criação de um novo espaço de movimentação cultural no município. “A primeira proposta é a criação de um Capitólio voltado para as artes. Já o segundo prevê atividades multiculturais, além de pedagógicas e de artes visuais. Enquanto que a terceira, que é a que já existe um projeto apreciado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) é a reunião geral dessas ideias, mas que abre a possibilidade de exploração da iniciativa privada”, explicou.

De acordo com Cassandra Figueiredo, diretora executiva do Iphaep, a intenção do órgão em participar dessas discussões é promover a viabilização de um local de convergência que possa a partir do respeito da arquitetura e da memória histórica do local, reunir condições de oferecer um equipamento cultural eficaz para a população de Campina Grande.