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VIDA URBANA

Impasse pode prejudicar atendimento

Secretaria de Saúde de Campina Grande diz que não está repassando valor de R$ 1,2 milhão por conta de acordo com a SES.

Publicado em 11/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:11

Uma divergência entre as secretarias de saúde de Campina Grande e da Paraíba pode prejudicar os campinenses que precisam utilizar os serviços do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está ameaçando pedir ao Ministério da Saúde o descredenciamento dos leitos de baixa complexidade da unidade hospitalar junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), pondo fim à pactuação existente entre prefeitura e Estado para prestação de serviços aos campinenses. O impasse foi parar no Ministério da Saúde e será discutido em uma reunião no próximo dia 23.

O motivo segundo a SES seria o não repasse por parte da prefeitura dos recursos referentes aos serviços realizados pelo Trauma. Já a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) argumenta que não está repassando o valor, estimado em R$ 1,2 milhão mensais, porque existe um acordo entre as partes que envolve o Hospital Pedro I. Na prática, isso significaria que o Trauma funcionaria apenas com recursos próprios do Estado e realizaria apenas atendimentos nas áreas de média e alta complexidade. Com isso, o atendimento de baixa complexidade realizado no hospital deixaria de ser feito para pacientes de Campina.

A secretária de Saúde de Campina Grande, Lúcia Derks, também cogita a possibilidade de, na ausência de um acordo, não mais disponibilizar os leitos para o Trauma. Lúcia disse que na semana passada foi convocada para uma reunião com o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, quando teria sido surpreendida com a cobrança. “O Trauma não recebe recurso porque temos um acordo, colocando 100% dos leitos de UTI do Pedro I em benefício do paciente de lá. Também disponibilizamos leitos de enfermaria, centro cirúrgico e de imagens e arcamos com todas as despesas”, argumentou.

A secretária se disse surpresa com a cobrança, e afirmou nunca ter sido convocada para discutir o assunto. Ela disse ainda não descartar que a questão tenha motivação política. Por fim, Lúcia propôs que o Estado faça um encontro de contas para acertar as dívidas de ambos os lados e regularizar a situação.

Já Waldson de Souza negou qualquer conotação política e disse que a mesma posição está sendo adotada para todos os municípios que não estão repassando os recursos. “Essa é uma pauta mensal e todos têm conhecimento. O que queremos é o pagamento dos serviços prestados, pois não podemos arcar com tudo e ficar com um rombo em nossas contas”, afirmou.

O secretário também disse que está à disposição para fazer um encontro de contas com a SMS. “Estamos respaldados por uma portaria do conselho estadual. O Trauma custa R$ 10 milhões por mês ao Estado. Perder os leitos do Pedro I seria ruim, mas seria pior para a prefeitura, pois nós pagamos os insumos de lá até o mês passado e ajudamos a pagar a folha de pessoal”, declarou, informando que não abrirá mão do recurso.

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Jornal da Paraíba

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