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VIDA URBANA

Três cidades da PB apresentam índices elevados de hanseníase

Ministério da Sáude considera prioritário combate à doença em João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras

Publicado em 29/07/2015 às 8:00

Considerada uma doença de forte impacto social na vida das pessoas, devido ao preconceito, a hanseníase, patologia infectocontagiosa que atinge principalmente a pele e os nervos, mesmo tendo cura e tratamento acessível, está longe de ser erradicada no país. O Brasil é o 2º do mundo em número de registros. Na Paraíba, por possuírem elevados índices endêmicos, três cidades foram consideradas prioritárias pelo Ministério da Saúde para o combate à doença: Campina Grande, João Pessoa e Cajazeiras.

Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), nos últimos 3 anos foram diagnosticados 1.939 casos novos de hanseníase no Estado. Em 2015, dados parciais mostram que a doença já acometeu 254 novos pacientes. Como forma de combater a hanseníase, a SES alegou que realiza ações voltadas ao agravo, abordando diagnóstico, tratamento e sintomas da doença. Além disso, anualmente acontecem duas campanhas, acompanhando o calendário nacional, nos meses de janeiro e de agosto.

“A hanseníase tem cura e o tratamento é de graça, na rede pública de saúde. É importante que as pessoas fiquem atentas aos sintomas, pois o diagnóstico precoce é o fator mais importante para se impedir a transmissão da doença”, comentou a coordenadora do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES, Lívia Menezes.

Em João Pessoa, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos de hanseníase têm se mantido estáveis, mas ainda são altos, acometendo em torno de 200 pessoas anualmente. Conforme uma das responsáveis pela área técnica do órgão, Geísa Campos, João Pessoa está na lista do Ministério da Saúde porque todas as capitais foram consideradas prioritárias para o combate à doença. Por problemas técnicos, o órgão não teve como repassar dados oficiais da doença no município.

Já em Campina Grande, conforme a coordenação de combate à hanseníase, mesmo com todas as estratégias para frear a transmissão da doença, ainda é observado um considerável número de casos novos. Nos últimos três anos, 245 pessoas foram diagnosticadas no município, uma média de 90 novos casos por ano. Em 2014, dados preliminares apontam que mais de 40 casos já foram registrados. No entanto, o órgão alerta que muitos casos ainda podem ser subnotificados, já que muitas pessoas possuem a doença e não procuram o serviço de saúde, além do período entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, que varia de dois a cinco anos.

A coordenadora do Programa Municipal de Combate à hanseníase, Jane Eire Rocha, atribui à divulgação, a principal forma de se combater a transmissão da doença, complementando que com o início do tratamento, em cerca de 15 dias, o paciente deixa de transmitir.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com a Secretaria de Saúde do município de Cajazeiras para comentar o assunto, mas as ligações não foram atendidas.

ENTENDA A HANSENÍASE


A doença

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leaprae.

Transmissão

A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos.


Sintomas

É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Isso acontece porque o bacilo causador da doença afeta diretamente os nervos do paciente. Mesmo após a cura, algumas consequências da doença podem impedir que alguém já recuperado tenha uma vida normal.


Serviços de referência da PB


O Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, é o serviço de referência de maior complexidade na Paraíba para o tratamento de casos mais avançados de hanseníase. O atendimento acontece no ambulatório de dermatologia sanitária da unidade.

Em Campina Grande, também há um serviço de referência secundária em hanseníase que funciona no bairro da Prata.

Já em Patos, o serviço é prestado na policlínica Frei Damião, e no município de Sousa, o local de referência para os portadores de hanseníase é a Policlínica Miriam Gadelha.


FONTE: Ministério da Saúde/ SES / SMS

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Jornal da Paraíba

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