DRE apreende 385 kg de drogas

Somente nos quatro primeiros meses do ano já foram apreendidos 385 kg de entorpecentes na Grande João Pessoa, números que já ultrapassam as apreensões registradas na região em todo o ano passado, 384 kg. Segundo informações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o aumento das apreensões é resultado de um amplo trabalho de investigação focado nos grupos criminosos responsáveis pela receptação e distribuição de drogas.

Em primeiro lugar nas apreensões está a maconha, com 342 kg apreendidos esse ano; em segundo vem o crack com 41 kg apreendidos e a cocaína está em terceiro com 1,2 kg. Além desses entorpecentes ainda foram apreendidos cerca de 800 gramas de clorofórmio, além de alguns comprimidos de ecstasy e artane. Em 2013 a maconha também ficou em primeiro lugar nas apreensões. Foram 272,5 kg da droga apreendidos, além de 49,5 kg de crack e 32,7 kg de cocaína.

De acordo com delegado da DRE, Allan Terruel, esses dados comprovam a preferência dos traficantes pelo comércio da maconha no Estado. “A maconha sempre foi e durante toda a nossa gestão tem se demonstrado ser uma das drogas mais populares e mais comercializadas, tendo em vista que drogas como o crack não geram lucro, por debilitarem o seu usuário”, explicou.

Segundo o delegado Terruel, cada quilo de maconha geraria aproximadamente mil cigarros, enquanto cada quilo de crack daria origem a cerca de mil pedras, o que significa dizer que só esse ano 342 mil cigarros de maconha deixaram de ser comercializados, além de 41 mil pedras de crack.

“Assim sendo, retirar essa droga de circulação significa que estamos tendo na cidade uma redução significativa do fornecimento de droga para as bocas de fumo, o que gera, consequentemente, uma redução da violência na cidade”, acrescentou.

De acordo com o superintendente da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Reisp), Wagner Dorta, o trabalho de apreensão realizado desde o início do ano pela DRE atingiu números nunca antes alcançados bem como focou em grupos criminosos que nunca tinham sido atingidos por investigações da Polícia Civil. “E o êxito de todo esse trabalho é resultado de investigações promovidas por nossos agentes de investigação de campo que estão atuando no combate ao tráfico de drogas”, pontuou.

“Nosso foco está sendo em criminosos que nunca sofreram nenhuma apreensão por fornecimento. Antes as ações aconteciam após todo o processo econômico ter sido garantido.

Agora estamos impedindo que essa droga circule”, acrescentou Terruel.