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VIDA URBANA

Agricultores retomam produção, mas colheita ainda é dúvida

Produtores driblam as dificuldades investindo em outras atividades, como o artesanato; alguns retomaram as lavouras após chuvas.

Publicado em 14/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:31

As chuvas registradas ao longo do primeiro quadrimestre de 2014 contribuíram para a retomada da produção em algumas lavouras da agricultura familiar distribuídas pela Paraíba.

Entretanto, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), a colheita das culturas ainda é dúvida por causa da irregularidade das precipitações.

Como alternativa de subsistência, muitos produtores investem em outras atividades comerciais, sobretudo no artesanato. As famílias vendem os produtos nas feiras dos municípios onde moram e em eventos. Ontem pela manhã em Campina Grande, os artesãos participaram da 2ª Mostra Regional da Agricultura Familiar, que teve o tema “Gerando Inclusão Produtiva e Social".

A ação aconteceu na Praça da Bandeira e será repetida no dia 27.

De acordo com o presidente do órgão, Geovanni Medeiros, ainda não houve colheita significativa de nenhum tipo de cultura. “As chuvas estão muito irregulares. Ainda é cedo para prever como serão as colheitas. As plantações estão nos campos, mas se as chuvas cessarem a partir de agora, pode não haver colheita. Somente a partir do final de julho poderemos avaliar a situação das lavouras”, disse.

A agricultora Fabiana Nunes, 37, disse que desde fevereiro a família começou a limpar o roçado que mantém no município de Umbuzeiro, mas parte do que foi plantado nas lavouras de milho e feijão já se perdeu. “Teve chuva sim, mas não foi suficiente. A gente espera que chova mais pra ver se conseguimos colher alguma coisa daqui pra julho. Enquanto isso a gente tenta aumentar a renda com a venda das nossas peças”, afirmou Fabiana, que há 10 anos produz artesanato com tecido.

O coordenador regional da Emater Campina Grande, José Sales Júnior, enfatizou que a mostra tem como objetivo justamente valorizar as peças produzidas, como forma de gerar renda extra às famílias agricultoras. “Esta mostra engloba os 22 municípios assessorados pela nossa regional. São mais de oito mil famílias. Os artesãos comercializam seus produtos nos espaços estaduais e municipais além das feiras da Emater e acabam sendo referencial nos seus próprios municípios. Essa diversidade é fundamental para garantir a subsistência dessas famílias. O cenário de chuva está sendo retomado e já existe indicativo de produção, mas ainda pedimos a Deus que mande mais chuva para recompor os reservatórios”, destacou.

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Jornal da Paraíba

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