icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Investigação sobre grampos na AL vai se estender a mais gabinetes

Notícia do grampo telefônico no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo, causou revolta e apreensão em outros deputados, que pediram varredura.

Publicado em 09/06/2011 às 8:21

Aline Lins
Do Jornal da Paraíba

A notícia do grampo telefônico no gabinete do presidente Ricardo Marcelo (PSDB) deixou os deputados na Assembleia Legislativa ao mesmo tempo revoltados e apreensivos, e alguns chegaram a declarar que iriam pedir varredura, também, em seus gabinetes, como os deputados Raniery Paulino (PMDB), Lindolfo Pires (DEM), André Gadelha (PMDB) e muitos outros.

“Com certeza alguém tem interesse em descobrir o que o presidente está falando. É lamentável e vergonhoso que isso esteja acontecendo com esta Casa, e não vou medir esforços para que isso seja apurado”, disse André Gadelha, afirmando que há mecanismos para descobrir quem instalou a escuta. “Existem câmeras filmadoras pela Casa, ver quem tem acesso ao gabinete do presidente, tomar depoimentos, ouvir os seguranças da Casa”, orientou Gadelha.

O deputado Lindolfo Pires disse que vai pedir informações à Mesa Diretora e à Presidência sobre as condições em que o grampo foi encontrado, para cobrar a investigação, e também solicitará uma varredura em seu gabinete.

Ele disse que esse tipo de ilegalidade atinge a Casa como um todo, pois prejudica todos os deputados. Mas ele lembrou que esta não é a primeira vez que esse tipo de espionagem ocorre na Assembleia. “Houve um grampo aqui, inclusive, quando o deputado Arthur era presidente da Assembleia”, recordou.

O ofício à Polícia Federal foi encaminhado pelo advogado Abelardo Jurema Neto. Segundo ele, “de acordo com o laudo que foi apresentado, ficou comprovado que havia a intenção deliberada de escutar e amplificar, de forma ilegal, as conversas que eram mantidas no gabinete da presidência do Poder Legislativo paraibano. É um fato muito grave e que merece ser apurado em toda sua extensão”, declarou.

Ex-presidente já havia feito denúncia

Em julho de 2009, o então presidente da Assembleia, Arthur Cunha Lima, à época no PSDB, denunciou que seus telefones estavam grampeados e escutas ilegais estariam sendo realizadas.

A suspeita de Arthur ocorreu depois do vazamento de informações de uma conversa que manteve com o primeiro-secretário da Mesa, deputado Lindolfo Pires (DEM), sobre temas relacionados à administração do Poder Legislativo.

Da mesma forma, Arthur determinou a realização de uma varredura, que constatou o monitoramento das ligações por celular. Na época, o então prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho (PSB) também declarou desconfiar de grampos em seu telefone, e atribuiu o problema a suposta “sabotagem política”.

Na ocasião, Ricardo Coutinho marcara uma visita ao ex-governador Ronaldo Cunha Lima e acabou sendo filmado ao sair do edifício onde reside o tucano.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp