COTIDIANO
Operação da PF estoura quadrilha interestadual de roubo de cargas
Grupo do Rio Grande do Norte agia na Paraíba e Pernambuco. Próximo assalto seria nesta quarta-feira (20). Assaltantes estavam em casa de praia na Ilha de Itamaracá.
Publicado em 20/10/2010 às 10:30
Karoline Zilah
Uma operação conjunta das Polícias Federal da Paraíba e de Pernambuco desarticulou uma quadrilha de assaltantes de cargas que atuava nos dois estados. Quatro homens suspeitos foram encontrados na terça-feira (19) em uma casa alugada à beira-mar na ilha de Itamaracá, no Litoral Norte do estado vizinho. O grupo planejava fazer um assalto nesta quarta-feira (20), em Igarassu.
Além desta operação ocorrida na terça-feira, a Polícia Federal promoveu outras duas grandes ações no contra a venda de medicamentos ilegais pela internet e no combate ao contrabando de cigarros no Nordeste.
De acordo com a assessoria de imprensa da PF em Pernambuco, todos os envolvidos são do Rio Grande do Norte. No momento da abordagem policial, dois deles estavam tomando banho de mar. Maxwell Pereira Barbosa, Francisco das Chagas de Aquino, Francisco de Assis do Nascimento e Eduardo Luis Varela da Câmara estão detidos no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na região metropolitana de Recife, onde ficam à disposição da Justiça.
Durante as investigações, a Polícia Federal da Paraíba recebeu a informação de que o grupo iria utilizar uma caminhonete Toyota Hilux com placas clonadas de Nazaré Paulista (São Paulo), além de um veículo Gol, para praticar mais uma abordagem a caminhão de carga, desta vez em Igarassu.
A operação teve seu desfecho final quando as equipes de policiais federais conseguiram localizar os veículos numa casa na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco.
A casa (foto) foi cercada, enquanto a PF aguardava reforço da Polícia Militar.
Com a chegada das equipes, houve a prisão dos quatro homens acusados. Dois deles estavam dentro da casa e os outros dois estavam na praia.
Com a quadrilha, foram encontrados dois carros, armas, munições, roupas camufladas, aparelhos comunicadores, celulares e quase R$ 3,6 mil em dinheiro.
O grupo foi autuado por porte ilegal de arma fogo de uso permitido e por manter munição de uso proibido ou restrito. Além disso, eles respondem pelos crimes de formação de quadrilha e receptação. As penas somadas chegam a 13 anos de reclusão para cada acusado, caso eles sejam condenados.
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