VIDA URBANA
Caso Rebeca pode ter solução
Suspeito de estupro é preso e polícia acredita que haja alguma ligação com o caso da adolescente Rebeca.
Publicado em 27/11/2012 às 6:00
A Polícia Militar prendeu, no último final de semana, um suspeito de estuprar uma adolescente de 14 anos, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. De acordo com informações da polícia, Antônio dos Santos Monteiro, de 34 anos, também pode ter envolvimento com o caso do assassinato de Rebeca Cristina, no ano passado.
O acusado foi encaminhado para a carceragem da central de polícia e, segundo o plantonista do local, quatro vítimas já o reconheceram.
No caso do último final de semana, a adolescente foi abordada quando voltava do Colégio Militar. O acusado primeiro anunciou o assalto e depois acariciou a garota, que conseguiu escapar e a família acionou a polícia. Segundo o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), Paulo Sérgio, o suspeito já tinha abordado a vítima no dia anterior.
“A tenente Gervana, que pertence ao nosso batalhão, estava saindo para uma ocorrência de trânsito perto do local quando foi acionada pelo pai da vítima. Ela e a equipe fizeram uma diligência pelo local e acharam o suspeito. Não sei direito, mas parece que ele tem envolvimento com o assassinato da garota Rebeca”, disse o comandante do BPTran, Paulo Sérgio.
A suspeita de relação com o Caso Rebeca foi levantada por causa de algumas coincidências, como o local da abordagem e o modus operandi do suspeito. A vítima atacada neste final de semana estudava na mesma escola e era vizinha de Rebeca Cristina.
Segundo o delegado Isaías Olegário, o envolvimento de Antônio dos Santos Monteiro com o caso da adolescente estuprada e morta no ano passado ainda vai ser investigado. Nos próximos dias, o DNA do acusado vai ser recolhido para exames.
“A adolescente explicou que estava no Colégio da Polícia Militar, participando de um evento de jovens. Então como a Rebeca estudava por lá, ele foi levado inicialmente à delegada que está apurando o caso e depois foi trazido para cá. Há uma ligação que estão fazendo, mas não há nenhuma comprovação. A delegada Raniely, que está à frente do caso Rebeca deverá requerer um exame de DNA”, afirmou o delegado em entrevista à TV Cabo Branco.
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