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VIDA URBANA

Pacientes sem receber remédio

Farmácias Populares de JP deixam de atender cerca de 300 pessoas por dia; o motivo seriam computadores quebrados nas três unidades.

Publicado em 14/07/2012 às 6:00


Pacientes que fazem tratamento contra diabetes, asma e hipertensão estão sem receber os medicamentos em três farmácias populares de João Pessoa, que funcionam no Rangel, Bairro dos Estados e no Centro da cidade. O motivo é que duas impressoras e um computador, usados para emitir cupom fiscal da entrega dos remédios, estão quebrados. Com isso, cada local deixa de atender uma média de 100 pessoas por dia. Esses pacientes estão sendo orientados a buscar os remédios em outros pontos.

Sem os aparelhos, os medicamentos não podem ser entregues, porque os cupons fiscais são documentos exigidos pelo governo federal, para fazer o pagamento dos remédios fornecidos à população. A Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, no entanto, prometeu resolver o problema em um dos locais na próxima semana. Já nas duas outras unidades, a situação só será normalizada após o término de licitações, que já estão em andamento.

A criação das farmácias populares foi uma iniciativa do governo federal, em parceria com os municípios, para facilitar o tratamento das três doenças que exigem medicamentos de uso contínuo. Pelo acordo firmado, o Ministério da Saúde criou uma rede própria de farmácia, que é facilmente identificada em virtude das logomarcas visíveis nas paredes e fachadas.

Esses estabelecimentos recebem os remédios do governo federal e os repassam à população gratuitamente. O custo pela compra e envio das substâncias é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Já prefeituras ficam com a obrigatoriedade de manter as despesas logísticas para o funcionamento dos estabelecimentos. Assim, ficam sob a competência dos governos municipais a manutenção dos prédios e equipamentos, além de pagamentos dos funcionários.

Além dessas unidades da rede própria, o governo federal também firmou parcerias com farmácias e drogarias privadas, na capital são 77. Elas são identificadas com um cartaz que diz “Aqui tem Farmácia Popular" e são autorizadas a distribuir os medicamentos e receber o pagamento do governo federal.

Em João Pessoa, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, funcionam seis farmácias populares. Elas estão instaladas nos bairros de Cruz das Armas, Costa e Silva, Mangabeira, Rangel, Centro e Bairro dos Estados.

No entanto, há menos de 15 dias, a distribuição foi interrompida no Bairro dos Estados e no Rangel, após as impressoras fiscais que funcionam nas unidades apresentarem defeito. Já no Centro, a interrupção ocorreu há menos de uma semana por causa de um computador que parou de funcionar.

“Estamos providenciando o conserto do computador e acredito que até terça-feira a unidade do Centro já estará em funcionamento. Com relação às outras duas, o problema só será resolvido após licitações”, contou o gerente da unidade da Farmácia Popular do Bairro dos Estados, Jessé da Nóbrega Batista Azevedo, responsável pela aquisição dos equipamentos de todas as unidades da rede.

Mesmo não estando entregando os medicamentos, o gerente explica que os pacientes continuam sendo atendidos nas três unidades. “Estamos orientando as pessoas a procurarem outras farmácias populares e também as farmácias privadas. Para isso, estamos informando os endereços”, conta.

Mesmo com essa orientação, alguns pacientes reclamam da falta de funcionamento nos três pontos de distribuição de medicamentos. A mãe da servidora pública Elizabeth Costa Viana é portadora de diabetes e precisa tomar a medicação todos os dias, em virtude do risco de sofrer com complicações da doença. No começo desta semana, as duas recorreram a uma farmácia privada para receber o medicamento. “Precisei levar minha mãe comigo. Ela já é uma senhora de idade e tem problemas de locomoção. Foi um transtorno grande, ao qual as pessoas são obrigadas a passar, apenas por falta de manutenção em um equipamento”, desabafou a funcionária pública.

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Jornal da Paraíba

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