VIDA URBANA
Washington foi morto após duas tentativas
Motorista da vítima contou detalhes sobre a tentativa de assalto ocorrida contra Washington no dia 1° de março de 2014.
Publicado em 18/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 30/01/2024 às 14:44
Segundo a Polícia Civil, os acusados tentaram matar Washington duas vezes e só conseguiram na terceira tentativa, depois de contratarem Samuel. O início da elucidação começou com dados informados pelo motorista da vítima que contou detalhes sobre a tentativa de assalto ocorrida contra Washington no dia 1° de março de 2014.
Washington e o sócio Nelsivan estavam voltando de uma viagem do Paraguai e desembarcaram no aeroporto de Bayeux, na Grande João Pessoa. O motorista estava esperando os dois em um carro para levá-los para Campina Grande. O motorista contou que durante a viagem para Campina Grande, Nelsivan fez uso constante do celular fazendo duas ligações e enviando três mensagens de texto, que a polícia descobriu que as mensagens eram para Franciclécio.
O primeiro a ser deixado em casa foi Nelsivan, que na viagem perguntou a Washington onde ele iria dormir, pois apesar de terem um relacionamento, Washington e Lúcia moravam em casas diferentes. Então a vítima respondeu que iria dormir em sua própria casa, no bairro das Malvinas. Nelsivan então passou o recado para Franciclécio.
Ao chegar em Campina Grande, Washington recebeu uma ligação da esposa, Lúcia, às 3h20 dizendo que estava em casa acordada, esperando ele, e então Washington decidiu ir dormir na casa da esposa. Neste momento Nelsivan mandou mais uma mensagem para Franciclécio dizendo que ele iria para casa da esposa. Então Franciclécio, Rafael e Aleff foram atrás do empresário, na casa de Lúcia.
Quando Washington chegou na frente da casa de Lúcia com o motorista, o pistoleiro Aleff desceu do carro encapuzado e tentou abordar Washington para matá-lo, mas Lúcia, que estava em frente a casa, puxou o marido para a residência e trancou o portão. O motorista ficou do lado de fora no carro, e o comparsa, Rafael, contratado para dirigir a S-10 desceu da caminhonete e roubou o celular do motorista Alexandre. Em seguida, os homens fugiram. A polícia ainda descobriu que Franciclécio, estava dentro do carro com os acusados.
Como na primeira tentativa Aleff não conseguiu matar a vítima, o agiota Franciclécio foi atrás de Gilmar para que ele providenciasse o crime. Gilmar então decidiu ir atrás do pistoleiro e contratou Samuel, pois este já teria experiência com homicídios. Gilmar ofereceu a quantia de R$ 4 mil para cometer o crime. Samuel aceitou e pediu além do dinheiro uma arma.
No dia 15 de março, uma semana antes do casamento, Washington Luís sofreu mais uma tentativa de homicídio, quando Gilmar e Samuel tentaram invadir a casa da vítima para matá-lo, mas ao tentarem arrombar o cadeado do portão com um alicate o alarme da casa disparou e os acusados fugiram. Desde então, começou a andar armado com um revólver calibre 38, que foi comprado de um segurança privado contratado por ele.
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