VIDA URBANA
Usuários são contra flanelinhas
Pessoas que trabalham no Centro Administrativo Estadual querem a saída dos guardadores do local, que alegam estar cadastrados.
Publicado em 13/03/2015 às 6:00 | Atualizado em 19/02/2024 às 13:59
De acordo com profissionais que trabalham no Centro Administrativo Estadual, em Jaguaribe, na capital, os flanelinhas que ali atuam cresceram com essa função, de onde tiram seu sustento. O motorista Jaques Lucena trabalha no Centro Administrativo há 32 anos, na Secretaria de Educação. Ele declarou que também não concorda com a ação dos trabalhadores no local, porém opinou que alguma outra alternativa deveria ser pensada para não deixar os trabalhadores sem seu sustento. “Eu acho que desde o início não deveriam ter permitido, mas, como permitiram, é difícil tirar agora. Teve gente que cresceu aqui e tem até 30 anos de trabalho, o que faz com que eles mereçam estar aqui”, afirmou.
Ainda de acordo com o motorista, houve épocas em que tentaram retirar os flanelinhas do local, inclusive cortando a água do exterior do Centro Administrativo, no entanto eles encontraram outros meios de continuar realizando o trabalho. “Depois que cortaram a água, eles começaram a aparar a água que caía do ar condicionado. Teve uma época até que cansaram de tentar tirar e começaram a cadastrá-los”, acrescentou.
Um dos flanelinhas falou com a reportagem. Temeroso, ele preferiu não se identificar, mas revelou que trabalha no local há mais de 20 anos e que possui cadastro junto à direção do local e atua regularizado.
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