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POLÍTICA

Efraim Morais atribui derrota à perseguição política e da imprensa

Senador, que não conseguiu se reeleger nestas eleições, associa a CPI dos Bingos, que presidiu em 2004, ao fato de não ter conseguido se reeleger.

Publicado em 07/10/2010 às 15:03

Da Redação

Em entrevista, nesta quinta-feira (7), ao programa de rádio Paraíba Agora, da Rede Paraíba Sat, o senador Efraim Morais (DEM) atribuiu sua derrota à perseguição política e da imprensa. Efraim teve mais de 700 mil votos, mas não conseguiu se reeleger ao Senado.

Segundo o senador, desde a CPI dos Bingos, que presidiu em 2004, ele sofre perseguição política e da mídia nacional. Efraim entende que uma mobilização foi articulada para que ele não conseguisse permanecer no Senado. “Houve uma articulação, não só a nível de Paraíba, mas a nível nacional, para que eu não fosse reeleito. Nós sabemos as causas. Os paraibanos sabem as causas”, disse.

Efraim Morais explicou que sempre atuou em defesa dos direitos dos paraibanos, mas de forma geral, também dos brasileiros. E alegou que a perseguição que sofre se justifica pelo fato de nunca ter agido para beneficiar “este ou aquele partido”. “Quando eu fui eleito senador da República, eu fui para o Senado representar a Paraíba. Não fui senador de Governo A ou B. Como parlamentar de oposição, eu sabia que sofreria retaliação. Mas nunca tive medo”, afirmou.

Questionado sobre o resultado das eleições em Campina Grande, onde ficou em segundo lugar, à frente de Vitalzinho (PMDB), Efraim disse que o apoio de Cássio Cunha Lima (PSDB) foi fundamental para seu bom desempenho nas urnas. “A força de Cássio em Campina Grande me ajudou muito. Consegui 70% dos votos dele”.

A opinião do senador é de que a estrutura das campanhas sua e de seus adversários foi decisiva para o resultado. “Eu não tive a estrutura que tiveram meus concorrentes, que conseguiram mais votos que eu. Mas não nomino responsáveis. Não reclamo do resultado”, concluiu.

Efraim Morais reafirmou o apoio ao candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho, no 2º turno. E sobre a possibilidade de ter recebido o voto ou o apoio do senador Cícero Lucena (PSDB), Efraim foi direto. “Se ele votou, não me apoiou. Ele disse que votaria em mim, mas vários companheiros não votaram em mim porque Cícero Lucena pediu que não votassem”, disse.

O senador, que tem mandato até 31 de janeiro, ainda avaliou como positivo o desempenho dos Democratas nestas eleições. O partido elegeu quatro deputados e dois suplentes. Efraim afirmou que, encerrado seu mandato, voltará a João Pessoa para reassumir sua função como Engenheiro da Suplan, mas que não abandonará a política. Efraim Morais, em 28 anos de carreira política, foi deputado estadual por três mandatos, deputado federal por mais três e senador por um.

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Jornal da Paraíba

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