COTIDIANO
Garota de 13 anos é assassinada a tiros
Aline Queiroz foi morta na frente da casa de uma amiga em Mangabeira. PC diz que vítima estaria envolvida com crimes.
Publicado em 12/07/2012 às 14:00
A adolescente Aline Queiroz Viana, de apenas 13 anos, caminhava até a casa de uma amiga, a cerca de 500 metros de sua própria residência, quando foi assassinada com aproximadamente sete disparos de arma de fogo, sendo três na cabeça. O crime aconteceu por volta das 18h30 da última terça-feira, no bairro Mangabeira VIII, em João Pessoa.
A execução assustou os moradores que ainda chegaram a presenciar o momento em que os responsáveis pelo crime fugiam.
“A gente ouviu os tiros e quando eu sai de casa ainda vi um deles caminhando com a arma na mão. Logo depois subiu em uma moto com outro homem e os dois foram embora. Ela ainda estava se mexendo quando a irmã dela chegou”, contou uma moradora do bairro que preferiu não se identificar.
Aline Queiroz não chegou a entrar na residência de sua amiga e foi assassinada na frente da casa. Conforme o delegado Antônio Brayner, a garota estaria envolvida com a criminalidade da região e tráfico de drogas. “Talvez o assassinato tenha sido ligação com outro crime, tendo em vista que ela era muito próxima a uma pessoa que também foi morta recentemente”, explicou o delegado. A menina seria namorada de um homem identificado apenas por ‘Pintinho’, que conforme a Polícia Militar era um conhecido traficante do bairro e foi morto no último dia 4.
“Nós estamos tentando atrelar estes dois homicídios. A família alega que ela não era usuária de drogas, mas todos os levantamentos feitos no local do crime apontam para um envolvimento da garota com o tráfico de drogas, mas nós ainda não temos a convicção que ela era usuária”, revelou Brayner.
Ele acrescentou que um exame toxicológico no corpo da vitima foi solicitado ao Instituto de Polícia Científica, “Só com o resultado desse exame nós poderemos saber se ela utilizou algum tipo de droga”, concluiu o delegado. A família disse que ela não estava sendo ameaçada e não sabia de qualquer envolvimento com crimes.
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