Rede Paraíba é a grande vencedora de prêmio

A Rede Paraíba de Comunicação foi a grande vencedora do II Prêmio Criança.PB de Jornalismo, realizado na noite da última quarta-feira, no Maison Blu'nelle, em João Pessoa, onde recebeu mais da metade dos prêmios em disputa. Das 15 premiações distribuídas em cinco categorias, os profissionais da Rede se classificaram em todas elas, totalizando oito vencedores.

Na edição deste ano, que defendeu o tema 'Infância e adolescência como prioridade absoluta', o grande destaque foi o JORNAL DA PARAÍBA que entre as seis colocações em que concorria, teve quatro profissionais contemplados com os primeiro e segundo lugares nas categorias Jornalismo Impresso, com as repórteres Nathielle Ferreira e Natália Xavier, respectivamente, e Fotojornalismo com Rizemberg Felipe, em primeiro lugar e Francisco França, com a segunda colocação.

A Rádio Paraíba 101 FM também ficou com as duas primeiras colocações na categoria Radiojornalismo. Na categoria Telejornalismo, a TV Cabo Branco, foi classificada em terceiro lugar e no Jornalismo de Internet o portal G1 Paraíba ficou com a terceira colocação.

O texto vencedor do jornalismo impresso, 'Desnutrição já fez 126 vítimas na PB', escrito pela repórter Nathielle Ferreira, abordou o trabalho realizado pela Pastoral da Criança no combate à mortalidade infantil, em que uma menina de apenas quatro anos, da comunidade Padre Ildon Bandeira, em João Pessoa, foi exemplo de pessoas que ainda sofrem as causas da desnutrição no Estado.

“Acredito que o que mais chamou a minha atenção e a dos leitores foi o fato da desnutrição ainda matar, em pleno século 21. A premiação é muito importante para nós profissionais porque nos estimula a continuar fazendo esse trabalho voltado para a população, além de levantar a autoestima profissional”, declarou.

Já o fotógrafo Rizemberg Felipe, que concorreu ao prêmio com a foto 'Filhos do lixão', que resultou no primeiro lugar da categoria, retratou em primeiro plano a situação raquítica de um menino e ao fundo outra criança vítima da falta de infraestrutura de um local insalubre, no caso, o antigo Lixão do Róger.

“O grande prêmio é mostrar a situação daquelas crianças para a sociedade e o troféu em si é a prova material da busca constante do aprendizado e do exercício do fotojornalismo. O próximo prêmio que eu gostaria de ganhar seria poder retratar uma nova realidade para essas crianças, que representam várias outras que vivem na mesma situação”, disse.

Segundo o radialista Hebert Araújo, a matéria 'Achados e Perdidos' primeira colocada em radiojornalismo, aborda três focos principais. O primeiro deles destaca que muitas crianças e adolescentes vivem em situação de risco, o segundo aponta como a rede de proteção da criança e do adolescente é deficiente e por fim, a ressalva de que instituições sérias conseguem transformar a vida dessas pessoas.

“É importante ser premiado, principalmente através de um tema que precisa ser discutido. Fazer um bom jornalismo e obter retorno positivo é motivo de satisfação. Este é o resultado do trabalho de toda a equipe, que envolveu a produção de Ana Cláudia Brandão e Mariana Costa e a edição de áudio de André Bezerra”, destacou.