Vaga do poeta mobilizará APL

A morte do poeta Ronaldo Cunha Lima deixa vaga a cadeira de número 14 da Academia Paraibana de Letras (APL), posto patronado por Eliseu Elias César.

Segundo o presidente da APL, Gonzaga Rodrigues (que escreve hoje sobre Ronaldo em sua coluna no JORNAL DA PARAÍBA), o momento impõe aos colegas acadêmicos o "culto e a homenagem à memória do ex-companheiro".

"Só nos cabe isso: celebrar sua memória pelo que ela representa para a Academia", diz Gonzaga Rodrigues, que explica o protocolo de sucessão que será conduzido daqui a 30 dias na sede da APL.

"Quando completarem-se os 30 dias de morte de Ronaldo, faremos uma cerimônia formal em sua lembrança e só aí abriremos o edital para a vaga", afirma Gonzaga, ainda consternado pela perda do membro que participava ativamente da programação social do casarão da Duque de Caxias.

"Apesar de ser um homem público, exposto às vicissitudes políticas, Ronaldo sempre gostou da Academia. Caberá à pessoa que vai sucedê-lo, se não o mesmo sentimento, o mesmo nível de afinidade".

É o primeiro desfalque da APL na gestão de Gonzaga Rodrigues. "A primeira e espero que a última", conclui o presidente.