VIDA URBANA
Prefeitura de CG altera calendário de vacina contra gripe A
Mudança foi recomendada pela Coordenação Estadual de Imunização para evitar aglomerações nas unidades de saúde, já que próximos grupos são formados por número maior de pessoas.
Publicado em 02/04/2010 às 15:18
Da Codecom-CG
A Coordenação de Imunização da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande decidiu alterar o calendário da campanha de vacinação contra a Influenza A (H1N1) e a partir da próxima segunda-feira, 5, as pessoas dos grupos prioritários que seriam imunizadas nas próximas etapas já poderão procurar todas as unidades de saúde até o dia 21 de maio, data de encerramento da campanha. A mudança foi recomendada pela Coordenação Estadual de Imunização para evitar aglomerações nas unidades de saúde, já que os próximos grupos são formados por um número maior de pessoas.
Assim, a partir da próxima semana, a vacina, que seria destinada somente a pessoas saudáveis entre 20 e 29 anos de idade, poderá ser aplicada nas pessoas acima de 60 anos e entre 30 e 39 anos, que seriam os últimos beneficiados. Além deles, também poderão procurar as unidades de saúde os retardatários das etapas anteriores, entre eles, os profissionais de saúde, as gestantes, as crianças entre 6 e 23 meses e os portadores de doenças crônicas.
As exigências em relação à comprovação de diagnóstico de doenças crônicas e de idade, no entanto, permanecem, explica a coordenadora municipal de Imunização, Tânia Jerônimo. É necessário que as pessoas que possuem doenças crônicas apresentem laudos médicos ou exames que comprovem a existência da enfermidade e as demais, apresentem documentos com fotos.
As doenças crônicas nas quais há a indicação para a vacina são obesidade mórbida em qualquer faixa etária; doenças respiratórias crônicas desde a infância; formas graves de asma; doenças pulmonares obstrutivas crônicas e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória; doenças neuromusculares com comprometimento da função respiratória; imunodeprimidos como portadores de Aids e câncer ou doenças que debilitam o sistema imunológico; diabetes; doenças hepáticas como cirrose hepatite crônica; doenças renais como insuficiência renal crônica.
No caso das crianças, Tânia Jerônimo explica que elas devem tomar a primeira dose e com 30 dias, retornar às unidades de saúde para tomarem a segunda dose porque o sistema imunológico delas ainda está em formação e elas necessitam de um reforço.
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