EDUCAÇÃO
Escolas Particulares
Categoria reivindica reajuste salarial de 15% e estabeleceu prazo de 15 dias para que donos de escolas apresentem contraproposta.
Publicado em 31/03/2012 às 6:30
Os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado da Paraíba (Sinteenp-PB) se reuniram, na manhã de ontem, e afirmaram a pauta reivindicatória de reajuste salarial em 15% para a data-base de 1º de maio de 2012. A entidade também estabeleceu um prazo – até a primeira quinzena de abril – para que a classe patronal se manifeste acerca da proposta da categoria.
O encontro aconteceu simultaneamente em João Pessoa, Patos, Sousa e Cajazeiras. Conforme o diretor administrativo do Sinteenp-PB, Antônio Arruda, a categoria não está muito otimista quanto à contraproposta dos donos de escolas privadas, mas vai continuar mobilizada e poderá deflagrar greve. “Mediante a convenção coletiva, se não fizermos um acordo com as escolas até 30 de abril, não teremos outra alternativa”, comentou.
Ele explicou, ainda, que o reajuste de 15% deve ser para aqueles professores que ganham mais do que piso – que é de R$ 3.040 e equivale a cerca de R$ 3,20 por hora aula. Para os profissionais que recebem o teto mínimo, a reivindicação é de que a hora/aula passe a 'valer' R$ 5. Com a segunda assembleia deste ano, mais de 300 mil alunos, de 600 unidades de ensino, ficaram sem aulas ontem, em todo o Estado. Aproximadamente 12 mil professores não estiveram em sala de aula, nos 222 municípios representados pelo Sinteenp-PB. Apenas Campina Grande, que tem sindicato próprio, não participou da mobilização.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA procurou o presidente do Sindicato das Escolas Particulares da Paraíba (Sinep-PB), Odésio Medeiros, mas ele não atendeu às ligações realizadas.
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