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Vereadores discutem situação de aprovados para agente penitenciário
Comissão de aprovados cobra calendário de nomeações e expõe possíveis irregularidades no sistema penitenciário. Pronunciamento acontece na quarta-feira (22) na Câmara de JP.
Publicado em 21/04/2009 às 11:38
Karoline Zilah
Após promover uma mobilização em frente ao Palácio do Governo e alegar irregularidades no sistema penitenciário da Paraíba, a comissão dos aprovados e classificados no concurso para agente penitenciário do Estado da Paraíba organiza um pronunciamento na Câmara Municipal de João Pessoa.
O ato público será realizado às 9h da quarta-feira (22) com o objetivo de chamar atenção das autoridades e exigir um cronograma de nomeações para aqueles que já foram classificados no concurso que houve no ano passado.
De acordo com Anna Carolina Brito Pereira, representante da comissão, os vereadores Bruno Farias (PPS) e Geraldo Amorim (PDT) vão interceder pelos envolvidos no concurso. “Vai ser uma forma de dialogar com a sociedade e expor as irregularidades que estão ocorrendo no sistema penitenciário do Estado”, explica.
Segundo ela, as negociações com o Governo não têm apresentado avanços. “O Estado, junto à Secretaria de Administração Penitenciária, vem ignorando tudo que está relacionado ao nosso concurso, por isso estamos buscando apoio de várias autoridades, como os parlamentares”.
A comissão reivindica a nomeação de 1.400 pessoas que foram aprovadas no concurso. Das 2 mil vagas previstas, apenas 600 foram preenchidas. Os classificados reclamam da situação atual do quadro de agentes de segurança penitenciária da Paraíba, ressaltando que enquanto os concursados aguardam serem chamados, 539 contratados temporários e policiais militares desviados de suas funções estariam ocupando as vagas dos agentes.
“Além disso, os 600 que já foram convocados estão trabalhando sem carteira funcional, ou seja, ainda não fizeram o curso de tiro”, complementa Anna Carolina, justificando que o trabalho é irregular porque não proporciona segurança e capacitação aos novos agentes.
Até o momento, o Governo do Estado não se pronunciou à imprensa sobre o assunto.
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