ESPORTES
PB tem atletas convocados
Quatro atletas convocados para a disputa dos Jogos Parapan-americanos, previstos para acontecer no próximo mês, em Guadalajara.
Publicado em 09/10/2011 às 8:00
Não foi do céu que caiu a oportunidade de João Pessoa sediar a Copa do Brasil de Futebol de 5, considerada a competição nacional mais importante da modalidade. É porque estamos falando de um dos principais celeiros do esporte no país. E esta referência não vem da boca de qualquer um, mas, sim, do treinador da Seleção Brasileira, Ramon Pereira.
Para quem não sabe, a Paraíba teve, recentemente, quatro atletas convocados para a disputa dos Jogos Parapan-americanos, previstos para acontecer no próximo mês, em Guadalajara. Trata-se do goleiro Fábio Luiz e dos jogadores Damião Róbson e Marcos Felipe, que fazem parte da Apace-JP, e também de José Johnson, atualmente na Apadevi-CG.
“O trabalho feito aqui é excelente. O sucesso não aparece do nada. Tudo isso se dá porque a Apace, a Apadevi, entre tantas outras associações, já vêm desenvolvendo a modalidade há algum tempo. Nada se constrói sem o esforço do dia a dia. Temos muito o que agradecer aos paraibanos pela contibuição dada ao esporte”, declarou Ramon Pereira.
A tradição local, na verdade, vem de longas datas. Basta ‘puxar’ um pouco da memória e ver que, na delegação que conquistou o bicampeonato Paraolímpico, em Atenas 2004 e Pequim 2008, e o Parapan do Rio de Janeiro, em 2007, além de Fábio, Damião e Marcos, a Paraíba esteve representada por Andreonni Fabrizius e Severino Gabriel.
E se engana quem pensa que o jogador brasileiro tem um talento particular apenas no futebol convencional. Obviamente, não temos dribles desconcertantes iguais aos de Neymar e Ronaldinho Gaúcho no futebol de 5. Mas é da habilidade dos atletas nacionais, colocando a bola rapidamente de um pé para o outro e chutando ‘do nada’, que vem o segredo da Seleção Brasileira. Foi o que revelou Ramon Pereira.
“O diferencial é a habilidade do nosso atleta, que costuma ter uma versatilidade muito grande. Temos a China e o Irã chegando bem perto de nós já, mas a grande diferença é que nestes países, por exemplo, os jogadores pegam a bola e querem sair driblando todos os adversários. Aí, quando chegam perto do gol, já estão cansados e desequilibrados”, explicou.
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