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VIDA URBANA

Associação de Deficientes entra com recurso contra concurso da Polícia Civil

Insatisfação com alguns itens do edital da Polícia Civil pode gerar adiamento das provas do concurso.

Publicado em 21/11/2008 às 15:04

Da Redação

A reabertura do concurso da Polícia Civil para vagas de deficientes físicos gerou a insatisfação da Associação de Deficientes e Familiares (Asdef) e dos próprios portadores de deficiência física. A reabertura trazia modificações em relação ao teste de aptidão física. Com a retificação, o teste físico só seria feito após passar por uma junta médica que definiria quais exercícios os deficientes estão aptos a fazer.

Para o presidente da Asdef, Francisco Izidoro, a reabertura do concurso é uma farsa. Após a publicação do primeiro edital, a Associação entrou com uma representação na Curadoria do Cidadão. Na oportunidade, houve uma audiência no dia 10 de novembro, com a Polícia Civil, a CespeUNB e o curador do cidadão, o promotor Valberto Lira.

Nela, dois pontos foram discutidos: o teste de capacidade física e o fato de não haver vaga para cargo de delegado para deficientes. Em relação ao segundo item, na própria audiência a Polícia Civil não concordou. Segundo Francisco Izidoro, a argumentação dos policiais foi que portadores de deficiência não tinham capacidade para assumir tal cargo.

Quanto ao teste de aptidão física, ficou acordado que o pedido seria analisado. Após dez dias de análise, com a reabertura e a permanência do teste, a Asdef ficou totalmente insatisfeita e hoje, sexta-feira (21), protocolou outro ofício na Curadoria do Cidadão alegando que é um absurdo a exigência da prova de capacidade física.

“Além de manter a injustificável prova de capacidade física, agiram de forma a prejudicar ainda mais o candidato deficiente, que não podendo realizar a prova de corrida, terá obrigatoriamente que realizar a prova de barra”, diz indignada a Asdef em seu ofício.

O documento insiste na abertura de vagas no cargo de delegado e faz menção à Constituição: “Sabemos que a nossa própria Constituição da República, em seu artigo 37, inciso VIII, estabelece que a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”.

Francisco Izidoro espera que o Ministério Público, através do promotor Valberto Lira, ajuize essa ação civil pública. Caso contrário, será necessário recorrer à outras esferas públicas, e isso pode adiar a data da realização das provas.

O portal Paraíba1 tentou várias vezes entrar em contato com o promotor, mas como na Curadoria do Cidadão o expediente nas sextas-feiras é até as 13h, o contato não foi possível. Além disto, o celular de Valberto Lira encontrava-se desligado.

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Jornal da Paraíba

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