COTIDIANO
Defesa de Edileuza alega não haver provas de participação na Chacina
Paraíba1 envia flashes e fotos ao vivo direto do 1º Tribunal do Júri, onde casal acusado de matar cinco pessoas da mesma família é submetido a júri popular. Comente o caso.
Publicado em 16/09/2010 às 17:03 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Karoline Zilah
Direto do Tribunal do Júri
O defensor público Argemiro Queiroz de Figueiredo, responsável pela defesa de Edileuza Oliveira dos Santos, vai levar ao júri popular uma versão diferente do que diz o sobrevivente e testemunha dos cinco assassinatos que ficaram conhecidos como “Chacina do Rangel”. Segundo ele, nas três entrevistas que teve com a ré para formular sua defesa, ela manteve o depoimento de que não teve nenhuma participação no crime, ao contrário do que relatou Prisciano, que presenciou tudo, e o marido dela, Carlos José.
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Edileuza foi convocada às 17h para prestar depoimento. Ela já começou a ser interrogada pelo juiz Marcos William.
Até o momento, a versão de Carlos é de que ele teria sido o responsável apenas pela morte do pai da família, Moisés, enquanto Edileuza teria se encarregado de assassinar outras quatro pessoas: a mãe Divanise e três filhos. Contudo, na semana do crime, Carlos assumiu a autoria das cinco execuções.
Toda a história é rebatida pelo defensor. Segundo ele, houve tempo suficiente para que a versão de Priciano fosse planejada com o intuito de incriminar Edileuza também. Com base nos laudos das perícias, ele declara que durante o exame de corpo de delito a acusada não apresentava nenhuma lesão no corpo que pudesse remeter a algum confronto físico com as vítimas.
Ainda segundo Argemiro de Queiroz, Edileuza estava dormindo quando o marido dela praticou os assassinatos. Enquanto ele estava sujo de sangue quando foi preso em flagrante, ela estaria limpa. Sua última tese é de que a ré não teria forças para manipular um facão e decepar pedaços dos corpos das vítimas.
Contudo, o réu Carlos já disse que não se sujou, enquanto a companheira teria sido atingida por respingos de sangue e se lavado depois do crime.
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