COTIDIANO
Operação desmonta rinha de galo na PB
Ação da Polícia Civil fechou 'rinha de galo' apreendeu armas, munições e animais em Monteiro; duas pessoas foram presas.
Publicado em 25/08/2012 às 6:00
Uma denúncia anônima feita ao Disque Denúncia 197, da Polícia Civil, resultou na apreensão de armas, munições e no fechamento de um local que funcionaria como ponto de ‘rinha de galo’, na cidade de Monteiro, no Cariri do Estado. A operação ‘13’ foi desencadeada na madrugada de ontem por policiais civis do município. Duas pessoas, que não tiveram os nomes revelados, foram presas em flagrante. Mais de 60 galos de briga foram apreendidos.
Segundo a polícia, os animais estavam em gaiolas e recebiam excessivas doses de hormônios na alimentação para participarem das disputas. Cada galo custaria, em média, R$ 3 mil, conforme as investigações da polícia. O local, conforme o delegado regional de Monteiro, Danilo Borba, reuniria durante os fins de semana pessoas de todas as idades e profissões.
“Para lá não iam pobres não. Eram só pessoas com alto poder aquisitivo da região, até porque esse tipo de prática ilegal é de alto custo. Nós vamos trabalhar agora no sentido de localizarmos esses frequentadores e prosseguirmos com as investigações.
Tudo começou com a denúncia ao 197, que repassou as coordenadas”, explicou Danilo Borba
De acordo com ele, o proprietário do ‘estabelecimento’ é um agricultor, que “lucrava bem mais com a criação e a prática da ‘rinha de galo’. Lá a gente encontrou até uma espécie de palanque, onde os galos eram expostos às brigas”, acrescentou o delegado. A ação foi desencadeada com o cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Judiciário de Monteiro, a pedido dos delegados Gilson Duarte, Luiz Xavier e Rodrigo Monteiro.
A investigação do fato teve início há alguns meses. No local, foram apreendidos revólveres, espingardas e um rifle 44, de uso restrito das Forças Armadas. O delegado Gilson Duarte frisou que “a apreensão de armas de fogo é uma das principais metas da Polícia Civil e do Governo do Estado, com o fito de reduzir os crimes letais intencionais e os atentados à incolumidade física dos cidadãos”.
Como os animais não servem para consumo humano, por terem recebido grandes quantidades de medicamentos e hormônios, os galos serão encaminhados para o Ibama, que deverá levá-los para um centro de triagem e depois doá-los a universidades e instituições de pesquisa.
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