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EDUCAÇÃO

Seminário em Campina Grande discute racismo e cidadania no país

Seminário sobre Lutas Sociais, Racismo e Cidadania no Brasil será realizado uma vez por semana durante este mês.

Publicado em 14/05/2011 às 16:43

Silvana Torquato, do Jornal da Paraíba

Após 123 anos da abolição da escravatura, a sociedade ainda é preconceituosa e os negros são marginalizados. Isso foi o que afirmou o professor doutor do Departamento de História e Geografia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Luciano Mendonça, que está organizando o II Seminário sobre Lutas Sociais, Racismo e Cidadania no Brasil, durante este mês, para lembrar o dia 13 de maio de 1888 e refletir a articulação da história das lutas sociais dos trabalhadores com o enfrentamento do racismo em nosso país. O evento será realizado uma vez por semana durante este mês.

Segundo Luciano Mendonça, atualmente, mesmo depois de vários anos da abolição, a mentalidade de boa parte da população ainda é branca e europeia. Em Campina Grande, essa mentalidade também é vista nos espaços de moradia. O professor cita como exemplo os bairros de Catolé e Mutirão. “Nomes de ruas caracterizam esse tipo de preconceito. Podemos perceber no Mutirão que as vias públicas são intituladas com nomes de países africanos e historicamente são pessoas mais pobres que moram nesse local, já no Catolé são as pessoas de classe média que habitam o bairro”, afirmou.

Durante a programação do seminário, a categoria também vai discutir o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, que se tornou lei, mas a realidade em Campina Grande é outra, conforme informou Luciano Mendonça. “Nas escolas, esse tipo de ensino é esquecido ou colocado de forma secundária. Apenas os professores mais sensíveis com a questão são quem discutem em sala de aula. Há uma inércia em relação ao tema”, afirmou. Para o professor, seriam necessárias capacitações para qualificar os docentes a trabalhar com a temática.

O seminário foi iniciado nesta sexta-feira (13), com exibição e debate sobre o filme “Cafundó” (2005), de Paulo Betti. A programação segue no próximo dia 19 sobre o debate da “História do trabalho e dos trabalhadores no Brasil”, no auditório da Associal dos Docentes da UFCG (AdufCG); no dia 23, será exibido o documentário “História do Movimento Operário e Sindical no Brasil: do século XIX a 1985”; e no dia 31, haverá uma reflexão do ensino da História e Cultura Afro-brasileira com representantes da Secretaria de Educação do Estado, da Prefeitura de Campina Grande e do Movimento Negro da cidade.

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Jornal da Paraíba

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