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CULTURA

Alceu Valença e Caco Ciocler exibem filmes

O primeiro ano em que o Festival de Gramado concede prêmios em dinheiro aos competidores nas mostras de longas nacionais.

Publicado em 08/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/03/2024 às 14:15

"Pela luneta do tempo eu serei ressuscitado", entoa no cordel o cangaceiro Lampião. O personagem histórico --e folclórico-- volta às telas nas mãos do músico pernambucano Alceu Valença, que dirige seu primeiro filme.

A Luneta do Tempo" rodado em 2009, é um dos oito longas nacionais que disputam o prêmio principal no Festival de Cinema de Gramado, que começa nesta sexta, na cidade da serra gaúcha.

No filme de Valença, Irandhir Santos (Tatuagem) interpreta o cangaceiro Lampião, e Hermila Guedes (O Céu de Suely) faz seu par, Maria Bonita. No longa, que traz elementos de circo, forró e literatura de cordel, o próprio músico faz uma ponta, vivendo o palhaço Véio Quiabo.

Em meio a diretores veteranos como Domingos Oliveira (Infância), Tabajara Ruas (Os Senhores da Guerra) e Helvécio Ratton (O Segredo dos Diamantes), Valença é um dos dois nomes já conhecidos em outras áreas que se arriscam pela primeira vez na direção de longas-metragens.

O ator Caco Ciocler também disputa o prêmio de melhor filme com seu documentário Esse Viver Ninguém me Tira. O longa reconstitui a trajetória da segunda mulher do escritor Guimarães Rosa, Aracy (1908-2011), que ajudou judeus a migrarem para o Brasil na época do nazismo.

"Apesar de ser judeu, eu não sabia nada sobre ela quando fui convidado para o projeto", afirma Ciocler. "Fiquei fascinado pela história dela, que salvou tanta gente, mas sempre foi discreta, ficou à sombra do marido famoso."

Na década de 1930, trabalhando no consulado brasileiro em Hamburgo, Aracy concedeu vistos para que dezenas de famílias de judeus deixassem a Alemanha. O documentário tenta reconstituir como isso foi possível, tendo por base depoimentos de familiares e conhecidos de Aracy.

PRÊMIOS EM DINHEIRO

Este é o primeiro ano em que o Festival de Gramado concede prêmios em dinheiro aos competidores nas mostras de longas nacionais, estrangeiros e curtas-metragens. No total, serão distribuídos cerca de R$ 275 mil.

A mostra, que vai até o próximo dia 16, abre com a exibição de "Isolados", de Tomás Portella, suspense que conta com a última participação no cinema de José Wilker, ex-curador do festival.

Imagem

Jornal da Paraíba

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