VIDA URBANA
Aluno morto em escola foi assassinado por rivalidade entre grupos criminosos, diz polícia
De acordo com delegado, vítima costumava criticar grupo rival; segundo suspeito foi apreendido.
Publicado em 20/12/2016 às 12:57
A Polícia Civil apreendeu, nesta segunda-feira (19), o segundo adolescente suspeito de envolvimento no assassinato de um estudante de 13 anos. O crime aconteceu dentro de uma escola pública no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, no dia 12 de dezembro. De acordo com o delegado Gustavo Carletto, o adolescente confessou o crime e disse que teria matado o estudante por causa de briga entre grupos criminosos.
A morte do estudante foi percebida por estudantes e funcionários da escola, que o encontraram caído ao lado do ginásio. Três dias após o crime, um primeiro suspeito foi apreendido após fazer ameaças à mãe da vítima.
O segundo envolvido, apreendido nesta segunda, foi encontrado em Mangabeira. Segundo o delegado, a vítima e o suspeito se conheciam e estudavam na Escola Estadual Maria Jacy Costa, onde ocorreu o crime. "Segundo o suspeito, ele chamou a vítima para usar drogas no interior da escola. A vítima estava fazendo uma prova, saiu e os dois foram para os fundos. Neste tempo, ele passou a agredir a vítima com socos. A vítima caiu desmaiada e ele continuou a agredir com uma tesoura sem ponta. Um dos golpes acabou matando a vítima”, disse Carletto.
O delegado explicou ainda que a vítima criticava um dos grupos criminosos. “A vítima falava na escola que a facção ‘x’ fazia demais e que a outra não fazia nada. Isso teria causado a revolta no suspeito que terminou matando o estudante”, disse.
O primeiro adolescente que foi apreendido como suspeito de envolvimento no caso continua detido. Segundo o delegado, ainda estão sendo feitas investigações para saber se houve de fato a participação dele no caso. “A mãe da vítima relatou que o adolescente teria a ameaçado e estamos apurando a ligação entre ele e o suspeito que teria realizado o crime. Vamos investigar se há alguma ligação entre os fatos, uma vez que eles se conhecem”, completou Gustavo Carletto.
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