ESPORTES
Encontro na CBF termina sem acordo
Diretor de competições da CBF ficou de dar uma resposta sobre proposta da FPF de adiar quatro jogos da Série C.
Publicado em 30/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:26
A reunião realizada na sede da CBF na tarde desta terça-feira, entre a Junta Administrativa da Federação Paraibana de Futebol e o diretor de competições da entidade nacional, Virgílio Elísio, terminou sem uma solução. O objetivo da FPF era convencer a Confederação Brasileira de Futebol a adiar quatro jogos da Série C (dois do Treze e dois do Botafogo), para assim conseguir encerrar o Campeonato Paraibano de 2014 antes do início da Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho. Virgílio ficou de dar uma resposta apenas amanhã, mas os integrantes da Junta já admitem que um acordo é improvável.
Um dos integrantes da Junta Administrativa da FPF, Ariano Wanderley, ainda traz uma nova informação, que pode complicar ainda mais a situação do Campeonato Paraibano. Ele explica que existe a possibilidade de a CBF proibir que os jogos do Paraibano aconteçam em paralelo à Copa do Mundo, colocando assim o término da competição para o segundo semestre e colocando em risco a indicação do representante paraibano para a Série D deste ano.
"Dificilmente nós conseguiremos adiar os jogos como pretendíamos. A entidade ainda ventilou a possibilidade de o campeonato não poder ser realizado durante a Copa do Mundo. Essa decisão vai depender da entidade. Nós vamos aguardar o resultado e estudar outras formas de não prejudicar o estadual", informou Ariano.
Caso a final só seja disputada no segundo semestre, a Paraíba corre o risco de não ter um time na Série D. Isso porque a Federação Paraibana de Futebol não teria tempo hábil para indicar um representante para a quarta divisão.
Isto porque, segundo declarações anteriores de Virgílio Elísio, as federações estaduais têm um prazo máximo de 15 dias antes do início da Série D para indicar seus representantes. Mas a competição nacional está programada para começar no dia 27 de julho, apenas 14 dias após a Copa, o que inviabilizaria qualquer definição sobre o caso da Paraíba.
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