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CULTURA

Praça É Nossa comemora 25 anos

Programa humorístico do SBT, ainda é berço de grande parte dos comediantes que atuam na televisão brasileira. 

Publicado em 13/05/2012 às 6:30


A mesma praça? “Morreram todos os comediantes do passado.

Sinto mais falta do amigo que do personagem. Ninguém é insubstituível”, diz Carlos Alberto de Nóbrega, 76 anos, que está há exatos 25 anos no comando de ‘A Praça É Nossa’, no SBT.

Lá, compartilhou assento e risadas com a “quase mulher” Vera Verão, de Jorge Lafond (1953-2003), o “quase guri” de Ronald Golias (1929-2005), sempre com seu boné para o lado, e a Velha Surda, de Rony Rios (1936-2001).

Hein? Se falhava a audição da célebre personagem, o público de um dos humorísticos mais longevos da TV assimila a mensagem sem maiores zumbidos. E Carlos Alberto fez questão que assim fosse. “‘A Praça’ jamais será sofisticada. Tenho preocupação grande em ser popularesco. Não procuro ser de vanguarda. O humor está a um fiozinho do ridículo”, diz.

Para celebrar um quarto de século no ar, a atração preparou novidades como um quadro com André Lucas, filho de Chico Anysio (1931-2012).

O BANCO
A história com o SBT começa em 7 de maio de 1987. O filho quase não retocou a fórmula que Manuel de Nóbrega (1913-1976) inaugurou nos anos 1950, com `A Praça da Alegria”, na TV paulista.

Em 1977 , Carlos Alberto sugeriu à Globo uma missa de um ano de morte do pai. Boni, então chefão do canal, o cortou: para que algo tão triste? Foi a deixa: a “Praça” voltou à praça, agora apresentada por Luís Carlos Miele.

Ainda mais bonita, para o atual mestre de cerimônias, foi a homenagem do novo patrão, na estreia no SBT. Estava com Carlos Imperial (1935-1992), autor do tema musical da atração, quando ouviu os aplausos. “Ma oê!”, Silvio Santos chegou de surpresa, sem terno, “e fez uma homenagem de uma hora e meia”.

Foram bons tempos, mas Carlos Alberto não reclama da atual safra da comédia.

Admira a trupe do “Pânico”. “Fazem algo que ninguém tem coragem. Nem “CQC”, que é “Pânico” bem-comportado.” Também já foram tempos nem tão bons assim. Em 1990, sob influência da novela “Pantanal”, teve “a fase da sacanagem”: “Dei uma apelada, quebrei a cara”.

A audiência estranhou, ele recuou. Para Moacyr Franco, 75, outro veterano da “Praça”, o riso já foi mais fácil. “Antes, sugeria-se uma rima com bunda no programa da Hebe, e o auditório vinha abaixo. Ela ficava vermelhinha.”

Hoje, Franco diz dar “muito palpite na meninada que está chegando” e caprichar no roteiro, “para não virar um gagá falando bobagens como “no meu tempo que era bom”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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