ESPORTES
Galo vence no sufoco
Debaixo de um calor de 40 graus em Itaporanga, Treze tem dificuldades para vencer o Cruzeiro na abertura da 2ª rodada
Publicado em 10/01/2013 às 6:00
Foi sofrido, mas o Treze conseguiu superar o forte calor de quase 40 graus registrado no Sertão e venceu o Cruzeiro por 1 a 0, ontem, no Estádio Zezão, em Itaporanga. Daniel Costa, de pênalti, marcou o tento do triunfo alvinegro, aos 38 minutos do primeiro tempo.
O fato inusitado da partida ficou por conta do árbitro Antonio Umbelino, que concedeu duas paradas técnicas, uma no primeiro e outra no segundo tempo, para hidratação dos atletas.
Com a vitória, o Galo chega aos seis pontos e 100% de aproveitamento no Campeonato Paraibano, já que iniciou a competição vencendo o Paraíba de Cajazeiras. Agora, o time se concentra no clássico com o Botafogo, domingo, no Estádio Amigão, enquanto que o Cruzeiro, que fez sua primeira partida no campeonato, enfrentará o Nacional, em Patos.
Antes da bola rolar, o árbitro Antônio Umbelino determinou um minuto de silêncio em homenagem ao meia Neto Maranhão - ex-Treze e Campinense -, que morreu ontem, após uma parada cardiorrespiratória, no interior do Rio Grande do Norte.
Quando a bola rolou, o calor forte atrapalhou as duas equipes.
Aos 31 minutos, o Galo teve uma grande chance de abrir o placar.
Manu descobriu Birungueta livre de marcação. O jogador dominou e chutou forte, mas a bola passou rente à trave do goleiro Aranha.
O gol estava amadurecendo. Aos 38 minutos, Tiago Chulapa se chocou com o zagueiro dentro da área e o árbitro marcou pênalti.
Daniel Costa foi para cobrança e bateu no canto direito de Aranha, abrindo o placar no Zezão.
Após sofrer o gol do time trezeano, o Cruzeiro fez uma mudança. Betão trocou o lateral-direito Alexandre por Totó.
Na volta para o segundo tempo, os times não mudaram. Atrás do placar, a Raposa do Vale teve duas boas chances de empatar, com Chico Paraíba e Dimas.
A Raposa insistiu no gol do empate. Aos 24 minutos, o atacante Chico Paraíba foi derrubado na área trezeana e os jogadores do Cruzeiro pediram pênalti. Antônio Umbelino mandou seguir o lance.
A pressão foi até o final do jogo e parou nas mãos do goleiro Beto, com mais uma grande atuação.
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