COTIDIANO
Lote de dipirona do laboratório Mariol é suspenso pela Anvisa
Empresa informa que deve finalizar o recolhimento do produto até o fim deste mês.
Publicado em 15/01/2015 às 8:10 | Atualizado em 29/02/2024 às 10:29
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou na última segunda-feira, a suspensão do uso e venda de um lote de dipirona sódica fabricado pela empresa Mariol Industrial Ltda. O medicamento, genérico, é indicado para febre e dores de cabeça.
Segundo a Anvisa, a medida ocorre após ser encontrado, dentro das embalagens de dipirona sódica, um outro medicamento genérico -o cloridrato de metoclopramida, que é indicado para náuseas, refluxo e vômito.
O problema foi detectado no lote 140763B do medicamento de 500 mg/ml fabricado pela empresa. Na caixa, porém, havia o cloridrato de metoclopramida de 4 mg/ml, com o mesmo número de lote.
Após receber reclamações e perceber a troca, Mariol Industrial iniciou o recolhimento voluntário dos medicamentos no dia 15 de dezembro, de acordo com o Diário Oficial da União. O estoque ainda existente no mercado deve ser recolhido.
Procurada, a empresa informa que deve finalizar o recolhimento do produto até o fim deste mês.
Em comunicado divulgado em seu site, a Mariol pede que os clientes suspendam imediatamente a utilização do produto e entrem em contato pelo telefone 0800-7748582. A empresa diz ainda que o motivo da troca dos medicamentos está sendo investigado.
REMÉDIOS PARA O HIV
Na próxima semana deve chegar à rede pública de todos os estados brasileiros o medicamento três em um, que deve beneficiar, inicialmente, 100 mil novos pacientes com HIV em 2015. Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a medida é um estímulo para que os pacientes permaneçam em tratamento. Aos poucos, os pacientes que já estão se tratando com os três comprimidos fornecidos separadamente vão começar a usar a combinação.
A dose tripla, considerado tratamento de primeira linha para quem tem o vírus HIV, é a combinação dos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses. Tanto o três em um quanto o dois em um e o ritonavir 100 miligramas termoestável, que começaram a ser distribuídos em dezembro do ano passado, tinham o uso na rede pública desde dezembro de 2013. O mesmo documento também determinou que adultos com HIV, têm direito ao tratamento pelo SUS.
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