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ECONOMIA

Consumidor vai pagar mais caro por cerveja e refrigerante

Aumento de tributos também afeta água, isotônicos e energéticos. Setor de bares e restaurantes disse que vai repassar alta aos consumidores.

Publicado em 06/05/2015 às 9:36 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:35

Na semana do Dia das Mães, uma novidade pode abalar as vendas. Água, refrigerante, cerveja, isotônicos e energéticos estarão mais caros a partir de hoje, devido à mudança na tributação federal, que deve aumentar em cerca de 10% os tributos sobre bebidas frias. Com isso, o preço desses produtos deverá passar por aumento nas prateleiras de supermercados e também em bares e restaurantes. Segundo o presidente da Abrasel-PB, Paulo Amaral, os empresários não têm condições de absorver todo o aumento e “em algum momento essa conta vai ter que ser paga pelo consumidor final”.

Ainda não se sabe em quanto ficará o aumento no preço final das bebidas, já que caberá a cada empresário decidir quanto do aumento será repassado. “Essa alta que foi anunciada é na tributação e não no preço praticado, então o empresário ainda precisa calcular de quanto vai ser esse impacto”, explicou Paulo Amaral.

As distribuidoras de João Pessoa já estão se preparando para calcular o repasse do reajuste aos consumidores. O gerente do depósito de bebidas Mangabeira, Danilo Ranon, afirmou que já realizou compras de uma determinada marca de cerveja com preço novo e o aumento foi de 8%. Esse percentual, segundo ele, será repassado na íntegra para os clientes. “Não temos como absorver este aumento porque nossa margem de lucro é pequena. E esta semana já vou atualizar os preços dos produtos que comprei com alta”, frisou.

Outro produto que Danilo Ranon também adquiriu com reajuste foi de um tipo de refrigerante e o aumento foi de 9%. Segundo ele, hoje alguns fornecedores devem chegar ao estabelecimento com novas tabelas. “Eles devem informar de quanto foi a alta dos demais produtos. O segmento este ano está em baixa. Somente no primeiro trimestre deste ano a queda está entre 30% e 40%, mesmo assim temos que reajustar”, confessou.

O proprietário do Mix de Bebidas, no bairro do Geisel, Bruno Cortês, declarou que não chegou a comprar mercadoria com preço atualizado, mas à medida que o reajuste for chegando será repassado ao consumidor. “A gente tem que repassar o novo preço, nem que seja aos poucos, porque nosso segmento é muito enxuto”. (Colaborou Alexsandra Tavares)

Saiba mais

Segundo o estudo do IPC Maps, consultoria que mapeia o consumo, os paraibanos vão gastar em bebidas mais de R$ 518,4 milhões, o que representa um acréscimo nominal de 30,7% sobre os gastos do ano passado (R$ 396,7 milhões). Parte deste crescimento será influenciado pela alta dos produtos do segmento ao longo deste ano.

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Jornal da Paraíba

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