COTIDIANO
Grupo suspeito de fazer 'arrastão' em bar na Praia do Jacaré é preso
Operação aconteceu na madrugada desta quinta-feira (10) no bairro Renascer, em Cabedelo. Grupo invadiu bar no último domingo e assaltou funcionários e clientes.
Publicado em 10/02/2011 às 7:04
Da Redação
Com Secom-PB
A Polícia Militar prendeu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (10), no bairro Renascer, em Cabedelo, um grupo de pessoas suspeitas de participação em uma série de homicídios e assaltos, entre eles os ocorridos no bar Maria Bonita, na Praia do Jacaré. O 'arrastão' contra funcionários e clientes aconteceu no último domingo (6).
Durante o assalto, os bandidos levaram todo o dinheiro do caixa do estabelecimento e abordaram os frequentadores do bar, grande parte formada por turistas. Os clientes tiveram pertences levados, como jóias e carteiras. Após o crime, os homens fugiram de barco.
Os seis acusados foram levados para a 7ª Delegacia Distrital, em Cabedelo, para serem interrogados e autuados. As vítimas também poderão ir à delegacia para fazer o reconhecimento.
A operação foi comandada pelo capitão Barros, comandante da 4ª Companhia da Polícia Militar. Segundo ele, o grupo já era conhecido da polícia por meio das informações recebidas pelo Disque-Denúncia.
Estão detidos Lucinaldo dos Santos Macedo (conhecido como Tuto), de 18 anos; Luiz Márcio da Costa Silva ('Nimo'), de 22; Damião Rangel do Nascimento, de 19 anos; e Ricardo Inácio Sousa Silva, de 19, chamado de 'Cabeção'. Além deles, dois adolescentes de 17 e 13 anos foram apreendidos. O grupo atuaria principalmente nas comunidades Renascer e VIla Feliz, em Cabedelo, e no Bessa, em João Pessoa.
Com o grupo também foram encontradas três armas, sendo uma pistola, um revólver e espingarda, além de R$ 600 em dinheiro que ainda seriam provenientes do roubo na Praia do Jacaré.
A polícia suspeita que no dia da invasão no bar ainda havia outro barco com mais pessoas dando apoio aos assaltantes.
Insegurança
O saxofonista Jurandy do Sax estava em outro bar, mas testemunhou toda ação. Em entrevista ao Paraíba1, ele falou sobre o clima de insegurança que os trabalhadores da Praia do Jacaré vivem. Em resposta às reivindicações, o capitão Barros descartou a implantação de um posto fixo de policiamento na localidade.
Segundo ele, os crimes no Jacaré são combatidos por meio de rondas policiais com carros e bicicletas (ciclopatrulha).
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