Diretório do PT pede intervenção nacional para tirar Cartaxo da disputa

Da redação

O pré-candidato à prefeitura da capital pelo PT, Luciano Cartaxo, teve que entrar em campo mais uma vez para afirmar o próprio nome na disputa eleitoral. Dessa vez o diretório municipal decidiu por 18 votos a nove pedir a intervenção do ex-presidente Lula e do presidente nacional do partido, Rui Falcão, para retirada do nome de Cartaxo da disputa na capital em favor de uma aliança entre o PT e o PSB de Estelizabel Bezerra.

Cartaxo lamentou a atitude dos correligionários, mas disse que essa atitude é um direito deles e rebateu “nós temos apoio da direção nacional do partido e vamos ter Lula no nosso palanque. Devemos apresentar o nome do nosso vice já na primeira quinzena de junho”, disse. O petista argumentou ainda que o que existe concretamente é a candidatura dele.

A reportagem do Polêmica Paraíba tentou ouvir o governador Ricardo Coutinho (PSB) sobre o assunto, já que ele é um dos principais entusiasta da candidatura da socialista, mas durante solenidade oficial nesta sexta-feira na capital, ele disse que não comentaria boatos de bastidores.

O pré-candidato petista, por outro lado disse que “o crescimento da nossa candidatura está causando muito desespero na base do PSB, tanto é verdade que o partido tem demonstrado medo em relação a ela”. E concluiu “nós estamos dentro da compreensão que um PT forte é um PT unido”.

"Não temos plano B"

O deputado federal peemedista, Manoel Júnior, reforçou o coro em favor de José Maranhão. Para ele não existe a possibilidade de o partido lançar outro nome na capital e desconsiderou completamente a possibilidade de seu nome voltar a lista indicação a pré-candidatura para a chefia do executivo em João Pessoa. "Não temos plano B", disse.

Sobre uma possível particpação na campanha de Maranhão, ele disse que não vai poder assumir uma posição de destaque ou coordenação. "Tenho os meus municípios, as minhas bases, lugares onde temos grandes chances de vitória e eu estarei 100% a disposição dessas pessoas. Seria diferente se eu fosse candidato obviamente, porque eu teria que abandoná-los", disse.