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COTIDIANO

Irmãos suspeitos de assaltar banco em Mari são encontrados

Dupla estava em casa na periferia de Sapé, cidade vizinha a Mari, onde aconteceu assalto ao Banco do Brasil na tarde da segunda-feira (12).

Publicado em 13/07/2010 às 10:20

Karoline Zilah

Foram presos em Sapé, na madrugada desta terça-feira (13), dois irmãos suspeitos de participação no assalto à agência do Banco do Brasil em Mari, na tarde da segunda-feira (12), quando foram levados R$ 60 mil. Foram apreendidos R$ 7 mil em dinheiro, duas motocicletas, um casaco camuflado do Exército, duas luvas e um carregador de pistola calibre 765.

A operação policial teve início logo depois das equipes policiais chegarem ao local da ocorrência. Na fuga, foi abandonado um carro com placas de São José do Mipimbu, cidade da região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte. Com base em denúncias, a PM fez buscas nas cidades circunvizinhas até ser recebida a tiros em uma casa no loteamento Renato Ribeiro, situado na periferia de Sapé.

Os acusados fugiram em veículo Gol, mas a PM montou campana e continuo à espera, até que duas pessoas retornaram à casa por volta das 5h de hoje e foram detidas em flagrante. Os acusados são os irmãos Júlio José da Silva, de 29 anos, que chegou do Rio de Janeiro há uma semana, e Pedro José da Silva, de 34 anos, preso anteriormente por assalto na Paraíba.

Os irmãos serão transferidos ainda nesta terça-feira para a Delegacia de Polícia Civil de Sapé, sob o comando do capitão José Gomes, para serem submetidos a um interrogatório. Os investigadores querem identificar os demais envolvidos e desarticular a quadrilha.

Crimes frequentes

Segundo levantamento feito pelo Jornal da Paraíba com a Polícia Federal, somente este ano 36 agências bancárias do Estado sofreram ações criminosas.

Para a polícia, os ataques estão sendo executados por grupos distintos que estariam agindo no Estado, mas que podem ter ramificações conjuntas e ‘operariam’ com mentores interligados.

“No caso dos explosivos essa é uma nova modalidade que vem sendo adotada pelos criminosos, por ser mais prática e eficiente. A gente trabalha com a hipótese de estarmos diante de grupos distintos, até porque esse tipo de ação está ocorrendo também em outros Estados vizinhos, como é o caso de Pernambuco e do Ceará”, observou o delegado geral da Polícia Civil paraibana, Canrobert Rodrigues.

Imagem

Jornal da Paraíba

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