COTIDIANO
Justiça pode decidir hoje se acusado de matar Aryane vai a júri popular
magistrado pretende ouvir ainda hoje as 18 testemunhas, os declarantes e interrogar do réu. Se conseguir, será concluída essa fase processual.
Publicado em 24/09/2010 às 11:42 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Da Redação
Com Ascom do TJ
No início da manhã desta sexta-feira (24), o juiz 1º Tribunal do Júri da comarca da Capital, Marcos William de Oliveira, deu início a continuação da audiência de instrução e julgamento do processo em que o estudante Luis Paes de Araújo Neto é acusado do assassinato de Aryane Thays Carneiro de Azevedo. O magistrado pretende ouvir ainda hoje as 18 testemunhas, os declarantes e interrogar do réu. Se conseguir, será concluída essa fase processual.
Depois de ouvir as testemunhas da denúncia e os declarantes, será a vez da defesa acionar as suas testemunhas. Em seguida, acontece o interrogatório do réu e as alegações finais do Ministério Público e dos advogados do Luis Paes de Araújo Neto. Só depois, é que o juiz toma sua decisão. Caso o magistrado não tenha tempo hábil, a audiência será remarcada.
A audiência teve início com a testemunho do policial rodoviário federal, Jácome de Alemeida. Antes, o juiz determinou que Luis Paes de Araújo Neto fosse conduzido ao plenário para acompanhar a audiência. Os familiares da vítima estão presentes na plateia. Depois da conclusão da instrução, o julgador poderá pronunciar o réu, desclassificar o crime, absorver o acuado sumariamente ou não pronunciar Luis Paes. Se ele optar pela pronuncia, o réu será julgado pelo Tribunal do Júri.
O Caso
Aryane Thays Carneiro de Azevedo, de 21 anos, foi encontrada morta na BR-230, próxima à via Oeste, no sentido Bayeux-João Pessoa. Segundo investigação policial, ela teria morrido asfixiada por estrangulamento. Luis Paes Neto foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. De acordo com o inquérito policial, ele foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada.
Comentários