COTIDIANO
Alunos denunciam golpe de R$ 94 mil em formaturas
Alunos pagam empresa especializada em festas de formatura mas serviços não serão prestados.
Publicado em 17/12/2011 às 10:26 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29
O sonho de ter uma formatura com festa, decoração, música e fotografias está se tornando um pesadelo para estudantes universitários de Campina Grande. Alunos de quatro turmas de graduação de faculdades estão denunciando que foram vítimas de um golpe ao contratarem serviços para a realização de formaturas. Eles afirmam que pagaram todo o dinheiro previsto nos contratos, cuja soma chega próximo de R$ 94 mil, mas já foram avisados pelos fornecedores de que os serviços não serão prestados.
“A pessoa proprietária da empresa se mudou e faz já algum tempo que não atende nossas ligações, e ainda foge de conversar com a gente. O pessoal da banda já disse que não vai tocar e nossa aula da saudade, que foi ontem, também ficou prejudicada. Não tinha nada do prometido. Só o ambiente estava lá”, relatou a estudante de biologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Gabriela Karla Vasconcelos, integrante de uma das turmas que teria sido 'lesada'. O baile de formatura aconteceria na próxima semana.
“Mas, já fomos avisados que não vai acontecer. Nós começamos a pagar tudo no início do ano passado e concluímos todo o pagamento, cerca de R$ 27 mil. Porém, ele sumiu com o dinheiro e estamos sem nada”, comentou a aluna, acrescentando que o contrato previa a realização do baile, a
fabricação da placa da turma, aula da saudade, a decoração e as fotografias.
Além da turma de Gabriela Vasconcelos, também teriam caído no suposto 'golpe' estudantes de educação física da UEPB, história e ciências contábeis, de uma faculdade particular da cidade; contabilizando mais de 30 alunos. Na tarde de ontem, alguns deles foram até a sede do escritório onde funcionaria a empresa, acusada pelo suposto 'golpe', mas não conseguiram localizar o proprietário.
“Nós estamos todos desesperados, porque não há nada pronto e outras turmas que firmaram contrato também perderam tudo”, comentou a estudante de ciências contábeis, Mônica Pires. Na tarde de ontem, o JORNAL DA PARAÍBA tentou manter contato com o dono da empresa acusada pelos estudantes, através de oito números diferentes de celulares e do telefone fixo da empresa. No entanto, nenhum dos telefones foram atendidos.
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