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POLÍTICA

Marcelo Weick garante que o Governo paga o piso nacional da educação

Secretário-chefe da Casa Civil diz que se as pessoas somarem o que o professor recebe de gratificação e de vencimento verão que todos recebem o piso nacional.

Publicado em 25/03/2010 às 15:18

Phelipe Caldas

O secretário-chefe da Casa Civil do Governo da Paraíba, Marcelo Weick, rebateu na tarde desta quinta-feira (25) as acusações de que o Governo não vem pagando o piso nacional da educação. Ele disse que o Estado não só paga como foi um dos primeiros do país a instituí-lo, mas que alas de oposição tentam vender uma versão que não condiz com a verdade.

O grande problema desta questão é que os professores da rede pública estadual já estão em greve há 15 dias, e uma das reivindicações da categoria é justamente o pagamento do piso nacional, o que segundo ela não vem sendo respeitado na Paraíba.

Weick rebate e diz que se os professores somarem o que eles ganham em salários e em vencimentos, todos estariam sim recebendo o piso nacional.

Ele explica, contudo, que existe uma pequena confusão na questão porque o que os professores querem de fato é a “integralização do piso nacional”, que consistiria em incorporar aos vencimentos os valores recebidos em gratificações. “A vantagem da medida seria porque eles ganhariam o benefício da 'irredutibilidade salarial', mas isto de fato não é possível no momento”, destacou.

Ainda de acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, “o Governo da Paraíba está impossibilitado de conceder estes aumentos, porque o Estado já extrapolou os limites em gastos com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Ele foi mais um auxiliar do Governo a culpar os Planos de Cargos, Carreiras e Salários “aprovados em série” pelo ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) às vésperas de ser cassado. “É muito fácil aprovar um aumento de gastos destes, quando a conta vai na verdade para o sucessor”, ironizou.

Por fim, ele lamentou o quer chamou de “falta de memória das pessoas”, que esqueciam o aumento de 10% nos salários dos professores que o governador José Maranhão deu tão logo foi empossado. “Como na época não teve greve ninguém lembra, mas este aumento aconteceu a bem pouco tempo”, relembrou

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Jornal da Paraíba

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