POLÍTICA
Prefeitura de Monteiro e Cagepa fazem acordo para resolver esgoto na Transposição
Compromisso foi firmado após reunião com Ministério Público da Paraíba, que cobrou solução.
Publicado em 10/02/2017 às 9:24
A Prefeitura de Monteiro, no Cariri, e a Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba (Cagepa) se comprometeram a resolver o problema das ligações clandestinas que estão despejando esgosto para dentro do canal que vai receber a Tranposição das águas do Rio São Francisco. O acordo foi firmado na tarde desta quinta-feira (9), durante uma reunião promovida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Ficou decidido que a Cagepa vai receber provisoriamente da Prefeitura de Monteiro as três estações elevatórias de esgoto e a estação de tratamento, que já estão prontas. Também ficou estabelecido que a prefeitura vai ceder mão de obra e equipamentos à Cagepa para realização dos serviços que faltam para completar o esgotamento sanitário, de forma que o canal pluvial esteja pronto para receber as águas da transposição.
O problema foi exposto pelo procurador de Justiça Francisco Sagres, que expôs na reunião os detalhes da vistoria realizada na última terça-feira (7) nos açudes de Poções e Camalaú e na obra de esgotamento de Monteiro, destacando o problema das ligações clandestinas. A comitiva vistoriou as obras complementares da transposição do rio São Francisco e foi constatada que algumas ligações clandestinas continuam despejando esgoto no canal pluvial do município.
O procurador-geral de Justiça, Bertrand de Araújo Asfora, destacou que a transposição do Rio São Francisco é uma obra da maior importância para o Brasil e que tudo deve estar preparado para receber as águas do rio que, de acordo com o Ministério da Integração, devem chegar a Monteiro no dia 6 de março.
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Participaram da reunião o procurador de Justiça José Roseno Neto e os promotores de Justiça de Monteiro, Diogo D'arolla Pedrosa Galvão e Bruno Leonardo Lins, além de representantes da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), da Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
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