VIDA URBANA
Ministro assegura convênio de R$ 20 milhões para Defesa Agropecuária
Verba ajudará a Paraíba a cumprir as metas acordadas com o Ministério para sair da zona de risco médio contra a febre aftosa.
Publicado em 09/03/2011 às 16:16
Da Redação
Com Secom-PB
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi garantiu o repasse integral do convênio de R$ 20 milhões ao Governo do Estado para aplicação no combate à febre aftosa e a outras doenças animais. Segundo o secretário executivo da Agropecuária estadual, Rômulo Araújo Montenegro, o ministro disse que o corte orçamentário promovido pelo Governo Federal não afetará esse convênio, que é plurianual e também assegura a preservação da área livre de pragas quarentenárias.
O secretário esteve com o ministro em Brasília, ao lado do superintendente federal da Agricultura, Ademir Teixeira, e do secretário federal de Agricultura, Francisco Jardim. O objetivo da reunião foi definir o plano de trabalho e as estratégias para cumprir as exigências técnicas do Ministério e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Os recursos foram garantidos também para outros seis Estados do Nordeste e o leste do Pará, que são classificados como zona de médio risco contra a febre aftosa. O dinheiro é para auxiliar os estados no cumprimento das metas acordadas com o Ministério, visando atingir nessas áreas a condição de zonas livres de febre aftosa. A previsão é que esse patamar seja alcançado até o final deste ano.
A previsão do Ministério é de que em maio de 2012 a certificação seja feita em âmbito mundial pela Organização Internacional de Episotias (OIE).
O secretário Rômulo Montenegro informou que, durante a reunião, o ministro Wagner Rossi solicitou aos secretários que estimulem os gestores de seus Estados a se empenharem na luta. “Mostramos ao ministro as ações que empreendemos desde o início deste Governo dentro do calendário estabelecido pelo Ministério da Agricultura, com o propósito garantir a mudança de classificação para área livre com vacinação da febre aftosa”, afirma.
O secretário explica que os recursos serão utilizados na vigilância epidemiológica nas propriedades rurais, reforço da estrutura de atenção veterinária dos 27 escritórios das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal e na fiscalização em barreiras zoofitossanitárias fixas e volantes.
Situação da Paraíba
Atualmente, a Paraíba é classificada como zona de risco médio contra a febre aftosa, o que restringe a comercialização e a participação do gado em feiras agropecuárias. Produtos de origem animal só podem ser exportados para Estados que estão no mesmo status sanitário. “Com a nova classificação de zona livre poderemos exportar até para outros países, o que vai gerar investimentos de grandes grupos empresariais e abrir o comércio de produtos também no mercado nacional”, ressalta Rômulo Montenegro.
Comentários