VIDA URBANA
Policiais fazem assembleia para discutir suspensão da PEC 300 da PB
Representantes das Polícias Militar e Civil querem abrir um canal de diálogo com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Eles também prometem uma grande manifestação na tarde desta terça (2).
Publicado em 02/02/2011 às 12:11
Jhonathan Oliveira
Na tarde desta quarta-feira (2), entidades que representam a Polícia Militar, a Polícia Civil e os agentes penitenciários realizam uma assembleia para discutir a suspensão do reajuste salarial que seria concedido através do pacote de leis conhecido como 'PEC 300 da Paraíba'.
O encontro acontece a partir das 14h no ginásio da Caixa Beneficente, em João Pessoa. Após a assembleia, os participantes devem fazer uma passeata pelas ruas do Centro da Capital.
De acordo com o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, coronel Francisco de Assis, as entidades terão a oportunidade de colocar seus posicionamentos sobre a suspensão da PEC 300. Ele acrescentou que o grupo vai buscar uma forma de negociar com o governo do Estado.
“Pelo menos a gente quer que seja aberto um diálogo com o governador. Nós já pedimos uma audiência e até hoje não tivemos nenhuma resposta”, disse.
O coronel Francisco ressaltou que, pelo menos a princípio, as categorias não estão pensando em fazer greve. “Pelo que a gente tem assistido hoje, não é desejo de ninguém realizar greve”, afirmou.
A chamada PEC 300 da Paraíba foi sancionada pelo ex-governador José Maranhão (PMDB) em 2010. Através dela a polícia militar, o corpo de bombeiros, a polícia civil e os agentes penitenciários teriam garantido um reajuste que equipararia os seus salários aos dos policiais do estado de Sergipe. Entretanto, no último dia 21, o juiz Antônio Eimar, da 6ª Vara da Fazenda de João Pessoa, suspendeu temporariamente os efeitos da lei.
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