icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Lucinha explora herança do 'lado b'

A lembrança ainda paira sobre as manhãs da cantora radicada no Rio de Janeiro há uma década.

Publicado em 22/06/2012 às 8:00


O rádio foi uma escola para Lúcia Menezes. Quando tinha quatro anos, na 'cidade dos três climas' (Itapipoca, no Ceará), percorria a paisagem de serras, praias e sertões ouvindo a 'radiadora': uma difusora que começava sua programação às cinco da matina com a popular 'alvorada'.

A lembrança ainda paira sobre as manhãs da cantora radicada no Rio de Janeiro há uma década. "Tinha um concurso anual nesta rádio para eleger a melhor voz infantil e tirei o primeiro lugar na época em que participei. Minha primeira experiência com a fama foi ser abordada, ainda bem pequena, nas calçadas, pelas pessoas que me ouviram na rádio. Até hoje me perguntam por que eu não dizia, quando criança, que queria ser cantora. Eu acho que era porque eu já era", revela.

Depois de se mudar para a capital Fortaleza, Lúcia Menezes migrou da frequência AM para a FM com quatro CDs, um deles ao vivo, homenageando uma das divas da era do rádio: Carmen Miranda.

No seu novíssimo registro, Lucinha (Timbre/Microservice) coteja algumas das influências mais recentes de sua carreira, como os dois Chicos (César e Buarque), presentes no repertório do disco com duas faixas 'lado b': 'Moer cana', do artista paraibano e 'Injuriado', do carioca.

"É justamente isso que eu faço quando escolho o repertório: procuro músicas que eu gosto, mas que não são tão famosas.

Que marcaram a vida das pessoas em algum momento, mas ficaram mais ou menos esquecidas", conta Lucinha.

'Moer cana', gravada por Chico César na companhia do Quinteto da Paraíba em De Uns Tempos Pra Cá (2005), ganhou um tom de maracatu na interpretação de Lucinha e nos arranjos do maestro João Lyra, que colabora com 'Sanfoneiro, Toque', uma das canções de abertura do álbum.

"Quando cantei 'Moer cana' para João Lyra aqui em casa ele me pediu que fizéssemos um maracatu de 'arrebentar'. Sou louca por Chico César. Fiz um show com ele em Fortaleza no qual cantamos 'Eu e minha namorada'. Queria muito que ele ouvisse este disco", confessa, mandando o recado para o secretário de Cultura.

O hit tem mais um significado especial para Lucinha: seu filho, Artur Menezes, participa da gravação tocando guitarras. O jovem, pelo jeito, puxou à mãe.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp