Taxista paraibano é preso em Recife com 3,1kg de pasta base de cocaína

Karoline Zilah

A Polícia Federal prendeu em Recife (PE) três homens acusados de tráfico de drogas, entre eles um taxista paraibano que estaria dando apoio ao esquema. A prisão aconteceu às 21h da quinta-feira (28), após 20 dias de investigações. Segundo a PF de Pernambuco, a droga foi trazida de São Paulo a João Pessoa em um ônibus interestadual e, em seguida, traficada para Recife.

A Delegacia de Repressão a Entorpecentes recebeu denúncias de que um dos integrantes do grupo sairia de João Pessoa em um táxi transportando crack para ser entregue em Recife. Foram fornecidas aos policiais a placa do carro e as características físicas dos suspeitos, além da cor das roupas que eles vestiriam no dia do transporte.

Duas equipes de policiais federais se dirigiram aos principais pontos de acesso à Capital pernambucana com o objetivo de localizar o veículo. Por volta das 21h, uma das equipes encontrou o táxi proveniente de João Pessoa parado em um posto de combustíveis no bairro da Madalena. Três homens foram abordados e negaram estarem com drogas, mas após uma revista minuciosa foram encontrados três tabletes de pasta base de cocaína escondidos na porta do motorista.

A droga estava escondida em bexigas de plástico. De acordo com a assessoria da Superintendência da PF em Pernambuco, eram cerca de 3,1kg de entorpecente. O produto teria sido trazido de São Paulo para João Pessoa há três dias e seria transformado em aproximadamente 15kg de crack, que renderia 60 mil pedras. O objetivo seria comercializá-las nos principais pontos de venda da região metropolitana de Recife.

O taxista paraibano Joacil Pedro da Silva, de 27 anos, o motorista Rogério de Andrade Barros Carício, de 26 anos, e o comerciante Ricardo Gomes de Lira, de 36, receberam voz de prisão e foram autuados em flagrante por tráfico de entorpecentes.

Além da droga, foram apreendidos três aparelhos de telefone celular, uma moto Honda de placas KLK-7547, de Recife, o táxi de placas MNX-5624, de João Pessoa, além de R$ 828 em dinheiro. Os acusados estão detidos no Centro de Observação e Triagem (Cotel), onde ficarão à disposição da Justiça.