POLÍTICA
Ricardo Coutinho sabia que teria desgaste político
No seu primeiro ano de mandato, o governador Ricardo Coutinho (PSB) enfrentou todo tipo de desgaste por conta das medidas amargas que teve de tomar.
Publicado em 05/02/2012 às 8:00
No seu primeiro ano de mandato, o governador Ricardo Coutinho (PSB) enfrentou todo tipo de desgaste por conta das medidas amargas que teve de tomar. Ele próprio reconhece que o remédio não foi dos melhores. “Medidas urgentes e desconfortáveis foram tomadas e, felizmente, apresentam resultados”, disse o chefe do Poder Executivo em sua mensagem apresentada na reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa.
Ele disse que tinha consciência do desgaste que sofreria com as medidas que teve de adotar. Mesmo assim, preferiu correr o risco de se desgastar perante a opinião pública a fim de conseguir o tão almejado equilíbrio financeiro. “A consciência alertava, à época, para o desgaste político e pessoal que representariam tais medidas. As finanças estaduais exigiam; o futuro da Paraíba impunha”, observa o governador.
Esta semana, Ricardo não compareceu ao Poder Legislativo para, de viva voz, apresentar os resultados alcançados em 2011.
A tarefa ficou a cargo do secretário-chefe da Casa Civil do Estado, o deputado Lindolfo Pires (DEM). Na mensagem, o governador destaca que as medidas tiveram como único objetivo o equilíbrio financeiro do Estado. “A Paraíba obteve o seu equilíbrio financeiro graças às medidas duras e à economia severa dos primeiros meses. Aliás, o equilíbrio financeiro era o único norte por onde poderíamos trilhar”, ressaltou.
Segundo ele, a Paraíba conseguiu sobreviver em meio a todas as turbulências enfrentadas em 2011. “O que estava à deriva, voltou ao rumo”. Ricardo disse que, apesar de todos os percalços que teve de enfrentar, a população paraibana esteve o tempo todo ao seu lado. “Em todos os momentos os paraibanos entenderam e assumiram sua corresponsabilidade pelas ações e políticas do governo”.
Ele disse que, mesmo quando as dificuldades parecem intransponíveis, é imperativo seguir em frente. “Saímos do mar revolto, mas ondas de turbulências continuam pairando sobre o oceano de avanços. A rota, porém, continua a mesma: sempre em frente”, afirma o governador.
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