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VIDA URBANA

Carteiros suspendem entrega de correspondências em dois bairros

carteiros estão sendo assaltados e ameaçados de morte nos Bairros da Palmeira e Monte Santo; entrega de correspondências está suspensa.

Publicado em 09/11/2012 às 6:00


Há duas semanas, a entrega de correspondências nos bairros da Palmeira e Monte Santo, em Campina Grande, estão suspensas. A ação foi tomada pelos Correios justamente para preservar a integridade física dos agentes postais assaltados e até ameaçados de morte.

Segundo o gerente de Atividades Externas da empresa, George Alércio, o caso é pontual e não acontece em outras cidades paraibanas, mas os Correios já estão tomando medidas para garantir mais segurança aos funcionários e retornar com os serviços normalmente.

De acordo com o gerente George Alércio, quatro carteiros foram assaltados nestes dois bairros em pouco mais de um mês, inclusive com ameaça de morte. “Um deles foi assaltado duas vezes e sofreu ameaça de morte. Nós estamos tomando várias medidas para garantir a segurança dos nossos funcionários e para isso foi necessária a suspensão temporária do serviço”, disse. Este mesmo carteiro, que teve seu nome preservado, teve que ser afastado do cargo por causa do trauma psicológico que sofreu.

Segundo o membro do Sindicato dos Carteiros da Paraíba, Ivanildo Santos, os carteiros foram assaltados por um grupo de indivíduos que aterroriza os bairros. “Nem os carteiros estão escapando da violência”, lamentou. Ele explicou que cerca de 800 objetos, para cada carteiro, estão deixando de ser entregues diariamente. A população reclama e nas últimas semanas tem que se deslocar até as agências dos Correios para receber suas correspondências.

O gerente da empresa, George Alércio, também explicou que na Paraíba, diferente de outros estados do País, não existe uma matriz de risco de assaltos. “Nos estados onde isso acontece, muitas regiões já não recebem mais as correspondências, porque são consideradas muito violentas, mas não é o caso da Paraíba”, explicou. Conforme disse, os casos de Campina Grande são pontuais e, este ano, não foram registradas outras ocorrências do tipo em outros municípios.

Ele também contou que a empresa encaminhou ofícios à Secretaria de Segurança do Estado e à Polícia Federal para pedir apoio. “Por enquanto, as correspondências continuam suspensas, parcialmente, nos dois bairros de Campina”, informou.

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Jornal da Paraíba

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