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COTIDIANO

Terapeuta sexual fala sobre os mistérios e tabus do orgasmo

Assunto ainda é cercado por tabus, sobretudo quando está relacionado às mulheres.

Publicado em 27/11/2011 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29

Parece contraditório: o orgasmo, sensação que dura apenas alguns segundos, ainda guarda seus mistérios. O assunto ainda é cercado por tabus, sobretudo quando está relacionado às mulheres. A palavra que, em grego, significa 'ferver de ardor', na prática representa contrações seguidas involuntárias, que causam enorme sensação de prazer e relaxamento, além de uma leve perda dos sentidos. Tudo em questão de segundos, não mais que isso.

A primeira diferença entre o orgasmo feminino e o masculino é que as mulheres podem experimentar a sensação várias vezes durante a relação. Esse é o lado bom. Porém, é comum algumas mulheres fingirem ter atingido o prazer, seja para agradar o parceiro, seja para acabar logo a relação sexual. “Isso é lamentável, mas é verdadeiro. As mulheres ainda fingem muito seus estágios sexuais”, diz a terapeuta sexual Karina Simões.

Segundo ela, isso acontece por medo, tabu, crenças errôneas e má educação sexual. Para a terapeuta, quando isso ocorre, “sempre quem perde é a mulher que estar fingindo”. E, entre quatro paredes, para atingir o tão desejado orgasmo, vale de tudo. Tudo mesmo.

Mas, se mesmo assim, você não conseguir, calma. Karina explica que é preciso avaliar a frequência do não atingir o orgasmo. “Existe uma disfunção sexual que chamamos de anorgasmia ou transtorno do orgasmo, que quando diagnosticado é possível ser revertido com tratamento psicológico”, afirma. Só não vale fingir. “É importante ambos sentirem orgasmos nas relações. Porém, não deve existir uma obrigatoriedade em sentir”, frisa.

A primeira orientação da terapeuta para as mulheres atingirem o orgasmo é conhecer o próprio corpo. Muitas mulheres, por vergonha ou desconhecimento, nunca ousaram tocar o próprio corpo, livremente. Nesse momento, conforme os especialistas, vale imaginar o toque vindo de outras mãos, o beijo de alguém muito desejado, etc.

“É preciso uma reeducação sexual, pois fomos privadas dessa educação, com tabus e crenças disfuncionais em relação ao sexo”, comenta. Em seguida, não hesite em procurar ajuda de um profissional com foco na sexualidade humana. Estudos apontam que 30% das mulheres têm dificuldade em atingir o orgasmo na relação.

A terapeuta lembra que as preliminares são de extrema importância para o desenrolar do bom sexo, principalmente para as mulheres. “Muitos homens pulam essa etapa ou a fazem sem muita importância, deixando, algumas vezes, as parceiras sem sentir nada”, afirma Karina. Segundo ela, as preliminares – em algumas situações – fazem parte do orgasmo feminino.

Casada há quatro anos, Carolina (nome fictício) tinha sérias dificuldades de ter prazer na cama. “Não conseguia atingir o orgasmo, e isso era algo que deixava meu marido constrangido, pois ele pensava que o problema era com ele”, afirma. Mesmo o marido sendo carinhoso e atencioso, Carolina poucas vezes atingiu o orgasmo.

Depois de muito pensar, resolveu procurar um terapeuta. “Na primeira consulta eu fui sozinha, mas depois convenci meu marido a ir comigo”, declara. Após um ano de tratamento, Carolina passou a experimentar com mais frequência o tão sonhado orgasmo. “Hoje a situação é outra, mas ainda podemos melhorar”.

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Jornal da Paraíba

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